sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mesada e crianças pequenas

Em janeiro de 2013 publiquei esse texto "Educação Financeira Crianças" e resolvi relembrar tendo em vista um comentário no post anterior sobre crianças pequenas e formas de economizar.

Com o Pedro o esquema de dividir a mesada em quatro tem funcionado (10% para a caridade; 30% para o que quiser; 30% para poupança perto e por exemplo comprar algum brinquedo mais barato; 30% para poupança longe, ou seja, aquela intocável).

Logicamente o valor é estabelecido conforme a idade e necessidades da criança a fim de que ela acostume a não esbanjar, mas também um valor não irrisório para que possa fazer o que precisa, por exemplo, comprar o lanche na escola com o valor "do que quiser".

E você como organiza a mesada dos seus filhos?

2 comentários:

  1. Pra não perder o hábito, embora isso ainda não me compita, vou mencionar algumas ideias que já vi com o que já tive.

    No meu tempo não ganhava mesada, ganhava por dia, se sobrava dai tinha intervalos, não era computado valores assim exatos. Só lembro de no dia do aniversário da poupança, quando saia na tv no horário do meio dia, ver se era e dai separar o que tinha e dar para meus pais depositarem. Tenho um primo de mesma idade que com ele era mesada e percebi que ele teve um amadurecimento em relação ao dinheiro beeeeem mais rápido que o meu...

    Hoje vejo as coisas um pouco diferente, algumas bem evoluídas, outras parece que no meu tempo era melhor, mas da parte evoluída posso citar a minha sobrinha que além de loucura pelo porco, os pais dela tem uma disciplina impar nas economias pra ela, talvez por serem contadores os dois são mais ligados nisso, o Diego ainda dá umas de querer atacar de vez em quando e dai é penalizado em por nota grande, inteira. Só que ela tem 1 ano e pouco, ainda não dá pra dizer como vai ser, mas o "colchão " dela está sendo feito.

    Minha tia faz umas economias para alguns filhos de primos (ela não tem filhos, só ajuda os parentes) mas dai naquelas toneladas de regras.... mas a ideia é boa. Só que a longo prazo...é uma mesada que só podem mexer grandes... rs

    Vejo dois guris, um de 10 e um de 14 bem educados com essa de mesada e na hora de gastar bem espertinhos, o de 14 queria um celular, o dele repentinamente estragou completamente depois que viu o que queria e dai o pai dele tinha dito que ele teria que bancar com a mesada metade e ele completava a outra metade. Só que os dindos dele bancaram a metade do guri e dai o pai não teve outra saída, teve que pagar a parte dele e o guri ficou com dinheiro e o celular novo.. rs, já um colega desse guri quis fazer o mesmo e jogou o celular no chão da escola, rachou a tela, só que dai o pai achou um absurdo e mandou continuar com o aparelho.... parece que riam sem parar daquele guri da escola. E o mais novo uma vez fui num freeshop com ele... o guri é terrível, não abre a mão de jeito nenhum mas acaba ganhando tudo que quer... a poupança dele deve ser bem gorda pois aquele lá deixa o tio patinhas com inveja no não gastar...rs

    Em termos de divisões da mesada do Pedro está boa, bem mais equilibrada que dos guris que mencionei. A deles é para usar no dia a dia em escola e comprar alguma coisa, mas dai fazem dessas de não quererem gastar e os pais pagando as coisas do dia a dia e aquele valor só sendo economizado pra longo prazo.

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    1. Penso que devemos dar responsabilidades... e devem sim gastar o que é deles. Conheço um família em que as crianças enganam os pais para que eles paguem o que deveria ser pago com a mesada, os pais acham engraçado, enfim, cada um cada qual, mas aqui não funciona assim.

      Não sei se o sistema para o Pedro é o melhor, entretanto foi o melhor que achei em diversos livros sobre educação financeira para crianças e tem funcionado.

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