terça-feira, 10 de junho de 2014

Experiência compartilhada - vamos enfrentando o destralhe!!!

E a Fernanda deixou o comentário abaixo e resolvi compartilhar porque me enxerguei fazendo as mesmas coisas durante muito tempo. Assim, o importante é perceber que podemos e vamos mudando e vamos sendo mais felizes e a esperança vai tomando conta dos nossos dias.

"Olá Ziula, é a primeira vez que escrevo aqui. Lendo o seu post, me animei a fazer um relato sobre minha vida atual. 

Depois de passar anos me lamentando sobre como gostaria de ter uma casa mais arrumada, ter mais tempo para assistir filmes, tomar vinho, um café, ficar mais com minha filha e entrava ano e nada ... médicos, pequenas cirurgias pendentes e a sensação de que o ano passou e não fiz nada .. e só comprando coisas e entulhando a casa ... 

Por acaso, pesquisando na internet sobre organização de escritórios, de repente, fui acessando alguns sites que falavam de orgazação, destralhe, minimalismo ... 

Como estava passando meio que por uma crise comecei a ficar entusiasmada e, de repente, isso me deu um ânimo de vida. 

Comecei este ano a fazer um destralhe. Não é fácil. A sala parece uma zona de guerra. Tenho colocado tudo lá ... coisas que não quero, coisas para doar, coisas que deverão ser guardadas, caixas, sacos, sacolas ... Às vezes fico perdida e me pergunto o que estou fazendo. 

Abri a caixa preta e agora não sei o que faço. Às vezes fico pensando que deveria ter deixado tudo como estava. Não sabia que era tão cansativo e demorado. 

Eu trabalho o dia todo e chego exausta, tenho uma filha pequena que me dá muito trabalho e marido que não ajuda em nada. Tenho rinite alérgica e crises de sinusite que pioram bastante a cada arrumação. Mas fico pensando que é horrível vc ter uma casa mas não ter controle sobre ela nem sobre as coisas que tem dentro. Tinha e ainda tem tanta coisa guardada... se eu pudesse jogava tudo fora mas na hora H vejo que não dá para fazer isto. 

Um enxoval de casamento grande ... fui fazendo e ainda tenho lençóis e toalhas que nunca usei ... mantas, colchas, para quê, se moro em um lugar que faz calor boa parte do ano? milhões de copos, conjuntos de prato fechados (vendi todos que estavam fechados, sobrou 1 que quero vender também), talheres. 

Se alguém tivesse me avisado na época que não deveria ter comprado tanto ... 

E roupas, sapatos, bolsas, várias compradas em liquidações "ïmperdíveis". Coisas que depois a gente se pergunta porque comprou, que não vestem bem na gente, que são de qualidade duvidosa... livros, trabalhos de escolas, garrafas, etc. 

Resultado, tirei muita roupa do armário, sapatos, bolsas, milhões de bijouterias, coisas de casa, enfeites (para quê tanto enfeite?), sacolas de papelão, sacos para usar quando precisasse, papéis, revistas livros, potes, vasilhas, batons, hidratantes... 

Mesmo assim, parece que a casa continua cheia... toda hora volto nos mesmos lugares e sempre tem mais coisa. Sinto agonia de tanta coisa e de não ter tempo para fazer tudo. 

Sem falar no lixo de todo dia. Todo dia tem caixa de remédio vazia, todo dia tem panfleto, revista velha ... 

CD´s, DVD´s, eu fazia coleção, tirei mais de 70 CD´s, mais de 70 DVD´s mas ainda tenho muitos ... e não consigo me desfazer... Sacolas recicláveis que guardo para um dia usar, embalagens de presente, não sei quantas bolsas, brincos, biquinis, uma mala com roupas de frio que só são utilizadas raramente. 

Outro dia me dei conta que comprava batons e hidratantes mesmo tendo outros fechados, sem nunca ter usado. Não faço mais este tipo de coisa.
 

Mas o que me faz seguir em frente é a busca por um dia poder ter tempo para ficar sem fazer nada em casa, se eu quiser ... quando penso em desistir me imagino sentada no sofá, com as pernas estiradas no pufe, assistindo um filme ou sentada na poltrona tomando um café, olhando para a rua ... Isso me move. Me sinto como aquela pessoa que está no deserto em busca de um oásis."

Devagar a pessoa chega onde quer a única coisa que eu faria diferente no momento atual é me livrar definitivamente do que está sendo colocado na sala: doar para o porteiro ou moça da limpeza ou instituição de caridade; acaso não morasse em condomínio levaria para o trabalho ou colocaria em frente de casa e essa última solução funciona: em minutos tudo some!!!

É preciso mandar esse passado embora e para bem longe!!!

Quanto à retornar ao mesmo cômodo e ter mais ainda para destralhar, quem acompanha o blog sabe quantas vezes destralhei meu quarto em Cornélio, quantas vezes destralhei o tal quarto preto, quantas vezes eu e Izabel fizemos limpeza no quarto dela aqui em Londrina e em Cornélio. O que me dá ânimo para continuar é que depois de um destralhe no próximo sempre tem menos coisas para tirar e um dia ficará somente o essencial.

É preciso perseverar e destralhar as coisas conforme for possível já encaminhar para algum lugar! Algumas coisas são muito difíceis mesmo e essas vieram comigo para Londrina, muitas já foram e outras continuam, mas um dia partirão, quando eu estiver preparada!!!

10 comentários:

  1. É comum a pessoa destralhar um local e depois voltar a ele e ver que ainda tem muita tralha. É muito comum a gente destralhar o mesmo espaço várias vezes. Aos poucos a gente se torna mais desapegada e o critério para decidir quais objetos manter se torna mais bem definido. Quando a gente menos espera, o ato de destralhar começa a se tornar mais automatizado e a gente gasta cada vez menos energia e tem menos dificuldade para doar as coisas.

    Concordo com a Ziula: vá tirando as coisas que já separou para doar ou jogar fora da sua casa. Se colocar numa caixa de papelão no meio fio em frente à sua casa, logo alguém passa e pega. Também é fácil doar para vigias, profissionais que trabalham com serviços gerais e amigos. Eu doei muuuuuita coisa para amigos. Doei muita roupa, maquiagem, produtos de beleza, enfeites, etc. Para as amigas e colegas de trahalho. Ah, e se vc estiver em Curitiba e quiser vender seus talheres, posso fazer uma oferta. Preciso de um jogo de talheres porque o meu é de mentirinha e está nojento!

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    1. Marina, adorei sua volta!!! Estava com saudades!!!
      Já estou começando a destralhar coisas que antes nem imaginava conseguiria me desfazer, mas é imediato: tira e dá um destino porque se ficar por aqui é capaz de eu guardar novamente... rs
      O que seria um jogo de talheres de mentirinha??? rs

      Beijos

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  2. Eu uma época separei algumas tralhas do meu quarto e coloquei na sala, dai aquilo me incomodava e como uma prima tinha apto no mesmo prédio e tinha ido morar em outra cidade, e tinha deixado a chave comigo, eu colocava lá..kkkk, dai um dia ela foi lá e botou tudo na minha porta de novo..kkkkkkkkkkkkkkk

    Colocar na sala funciona, uma hora a gente dá um jeito, seja doação/venda, o que for.

    Um primo meu já colocou na frente do prédio quando passou num concurso, era ele levar a coisa e quando ia pegar outra a que tinha colocado já tinham levado. E uma tia que fumava e decidiu parar de fumar, jogou pela janela os cigarros e dai se arrependeu e foi pegar de volta, já não tinha mais nada e nunca mais fumou. O engraçado é que pegou bem uma fase de onde ela saiu de uma multinacional e abriu uma padaria no interior de SP. Na padaria ia gente querer comprar cigarro e além dela não vender ainda dava uma lição de moral. Fechou a padaria, a sorte dela é que passou num concurso depois e mudou para Brasília.

    Eu não teria coragem de fazer isso, poderia por num lixo seco, mas em frente de casa jamais. Não consigo. No trabalho também não. Mas já vi numa vara , na frente do balcão fizeram um local cheio de livros para doação. Na ocasião um senhor me perguntou se estava bom um código lá, disse que estava já desatualizado, mas o sr. disse que o dele era mais antigo e dai foi uma boa pra ele.

    E engraçado quando se apega por algum motivo `a tal coisa né, no natal tinha dado um elefante rosa do pocoyo pra minha sobrinha e ela leva o negócio de arrasto pra qualquer lugar que vá, se perguntam quem deu ela "foi a dinda". Esses dias a mãe dela disse que quis por o elefante na mochila e ela brigou, com 2 anos. Tinha que levar na mão. Não sei se farei escola, quando era pequena ganhei uma mochila formato tênis all stars rosa de uma prima e até hoje, com o negócio sujo na parte que seria a branca, não consigo me desfazer, tiro e ponho de volta no roupeiro. E obviamente quando eu era criança e muito pequena aquilo era enorme, hoje cabe pouquíssimas coisas mas mesmo assim não sai....

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    1. Esse negócio de colocar na sala está me incomodando com a caixa de contas a arquivar e lançar... coloco sobre a mesa de jantar e lá dorme em berço esplêndido por alguns dias, tenho que tomar coragem e fazer de uma vez, mas me dá um desânimo... rs
      Tivemos um projeto de livros em Cornélio, na Vara do Trabalho, chamado Livro de Rua. A pessoa poderia pegar o livro, levar embora, com o único compromisso de manter o livro em circulação quanto terminasse de ler.
      Já vi foto dessa mochila... rs... e me lembrou o Pedro, mas o apego é meu e não dele: uma mochila de tênis azul que foi a primeira, acho que ele tinha três ou quatro anos, quando cresceu um pouquinho disse que a mochila tinha encolhido, ficado menor, e eu tive que explicar que na realidade ele tinha crescido... rs

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  3. Lembrei-me de uma época em que fazia uma lista de tudo que eu tinha. Por exemplo: saias...tanto, casacos...tanto, tênis...tanto. Depois fui descrevendo as cores, modelos, dando nomes aos bois. Mais adiante, formava novas combinações com as peças. Foi quando comecei a tomar consciência do tanto de possibilidades que existiam dentro do meu guarda-roupa. Ficava cansada de relacionar tudo que tinha. Mas, brinquei de almoxarife, anotando tudo que me pertencia.
    Ficava impressionada ao ver quantos batons, perfumes, bijuterias, cintos, bolsas...credo...para que tanta coisa???
    Fui ficando meio envergonhada com aquilo. Eu não precisava de tanta variedade. Era preciso definir o meu estilo e ser mais fiel a ele.
    Foi aí que tudo começou a melhorar. Já não aumentava a lista de alguns itens, pelo contrário, diminuía cada dia um pouquinho.
    Fui ficando mais seletiva, atenta ao que não me servia mais. Fui desapegando devagar. Doando, presenteando, jogando no lixo.
    Quanto aos papéis, foi bem difícil, pois cismava de ler antes de jogar fora. Aí aparecia o passado, a nostalgia, a saudade e o medo de me arrepender depois.
    Foi horrível jogar as apostilas do infantil 1,2,3 do meu único filho. E as fantasias que ele usou quando cça? Que saudade...mas foram embora também.

    Fui amadurecendo a duras penas. Esse blog me escorou por um bom tempo. Vi que eu não estava sozinha.
    Ainda tenho bastante coisa, bem mais do que preciso, mas estou caminhando.
    Essa é a semana do meu aniversário, e estou torcendo para ganhar poucos presentes (rsrsrsrs). Fico com pena de não usar o que ganho e desfazer sempre dá uma dorzinha lá no fundo.
    Mas eu chego lá...aí eu conto aqui, na Ziula.

    Beijos.

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    1. Zilda, já tentei dessas listas e, como já confessei por aqui, não consegui, somente consigo anotar algumas coisas muito urgentes ou que ficam dormindo um tempo, mas coisas bem necessárias. Uma vez fotografei todas as combinações possíveis com as roupas que tinha e tinha muita roupa e sapato... as fotos ficaram na gaveta e só perdi tempo... rs
      Se o ano sem compras serviu para alguma coisa foi para ficar mais seletiva, mais cuidadosa nas compras: onde vou guardar? vou querer conviver com isso? tenho espaço? vale o investimento? realmente preciso?
      Papel... meu calcanhar de aquiles e agora bem mais reduzida a quantidade e fico feliz por isso porque também cismo que preciso ler para ver se realmente vai embora... rs
      Sempre por aqui te esperando e aguardando novidades.... Eu tinha problemas com presentes, principalmente para descartar com medo que a pessoa percebesse, até que alguém me disse: você ganhou e pode fazer o que quiser, até mesmo jogar no lixo, afinal é seu!!! Ficou mais fácil!!!
      Beijos

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  4. E o minimalismo de fato faz parte de um processo que envolve conhecimento e auto consciência. Com o tempo vai ficando mais claro o estilo, seja em relação a objetos ou vestuário, além disso vai se adaptando para um estilo de vida diferente. E temos que ter paciência com nós mesmos no destralhe, compreendendo que algumas coisas serão mais difíceis de desfazer do que outras. Um dos itens que tenho dificuldade de desfazer são as roupas. Pensando nisso, há uns 2 meses comecei a usar todas as minhas roupas na forma de rodízio. Assim, quando uso uma calça, por exemplo, coloco ela em um pilha. As que ainda não foram usadas em outra pilha. E faço este mesmo processo com todos os itens (blusas, vestidos e saias). O que eu descobri é que pude fazer combinações inusitadas, que ficaram muito bacana e nunca tinha pensado em fazer. Além disso, ficou muito claro as roupas que realmente não fazem parte do meu estilo, pois nunca conseguira combiná-las com nada ou quando colocava, não achava que ficava legal. Outra coisa é que ficou nítido os itens que tenho demais e os que preciso comprar mais algumas peças. Enfim, tem valido muito a pena este método, estou usando muito mais combinações e conseguindo finalmente definir melhor o meu estilo. grande beijo e sorte na empreitada.

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    1. Já percebi muitas diferenças, realmente consumia algumas coisas somente por consumir e depois não podia nem enxergar e depois ficava com dó de jogar fora e tudo ia se acumulando. Ainda bem que é uma fase que já passou... parei de consumir bobagens e consigo jogar fora mais facilmente...
      Foi preciso muita paciência e ainda é preciso muita paciência comigo mesma porque algumas coisas ainda são difíceis, mas estão indo embora bem mais facilmente.
      Adotei quanto às blusas e vestidos o método do cabide, coloco o cabide virado e vou desvirando conforme uso, por incrível que pareça quase todos já estão desvirados, e os virados são os famigerados "terninhos" que ainda preciso usar ou me desfazer...

      Beijos e vamos destralhando e caminhando em uma trilha que certamente nã o é fácil!!

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  5. Meu problema é que começo a destralhar e, de repente, me bato com algumas coisas que não tenho coragem de me desfazer. Sabe aquela coisa, ah, foi caro .. ah, nunca usei, como posso me desfazer, tá novinho?
    Tenho uma coleção de DVD´s (mais filmes clássicos) de filmes que adoro, de uma época que fazia coleção, selecionava os DVD´s de filmes que amava e saia comprando. Como me desfazer? Consegui tirar uns 70 DVD´s de filmes que não gostava tanto assim, mas os outros .... cada um que eu pego digo: “mas eu amo este filme, como vou me desfazer?! Ao mesmo tempo, será que ainda vou assistir algum deles novamente? Fico pensando que eles vão ficar lá guardados por anos, até não existir mais DVD nem aparelho de DVD.... Tento nem pensar no dinheiro que gastei neles ...
    Tenho várias bolsas ... mas termino quase sempre usando duas no trabalho: uma preta e uma marrom. Já me desfiz de algumas bolsas mas tem umas que não dá .. estão novas e são de couro e lindas .. Fora que tem bolsa para tudo quanto é tipo de roupa e ocasião: bolsa carteira, bolsa de festa, bolsa a tiracolo, maxi bolsa, bolsa social, bolsa para viajar, bolsa de praia, modelos de bolsas para combinar com tudo quanto é roupa.... Dá tanto trabalho ter tanta coisa, né?
    Mas é isso mesmo? Devemos nos desfazer de tudo e ficar, por exemplo, só com duas ou três bolsas? Este processo me faz ficar confusa às vezes ... Às vezes fico meio perdida nos critérios que devo usar. O problema é que não me sinto feliz em ter tanta coisa ..

    Tudo bem, o certo seria não ter comprado tantas coisas ao longo dos anos ... o certo seria só comprar quando realmente precisasse.... o certo seria eu ter a bolsa marrom e a preta e uma de festa, sei lá ... Mas depois que já temos, qual a solução? Parar de comprar, com certeza, é o primeiro passo! E o que fazer com o que já se tem e que, infelizmente, já foi comprado?

    Sabem, neste meu relato que a Ziula postou esqueci de algo importantíssimo: o destralhe da mente! Este sim, é muito difícil. Mas, meu problema é que primeiro quero destralhar o físico. Quero destralhar minha casa e depois partir para a minha mente. Sou uma pessoa estressada, agoniada, que quer tomar todos os problemas dos outros para si .. não quero mais ser assim... minha mente trabalha o dia todo, tem vezes que acordo de madrugada só pensando nas coisas ...

    Por outro lado tenho me sentido muito feliz com tudo que tenho lido na Internet sobre este assunto. Tenho me sentido feliz, como se alguém tivesse me dado uma sacudida, me fazendo perceber que o bom é ter uma vida mais simples!

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    1. Fernanda, as coisas difíceis tenho guardado e tenha certeza de que uma hora fará sentido destralhar!
      CD's e DVD's destralhei muito e ainda sobraram muitas caixas. Não tenho aparelho de DVD em Londrina e em Cornélio está guardado no roupeiro... rs... tenho certeza de que se as caixas sumissem não fariam a menor falta e um dia faço a doação sem nem olhar o que tem dentro... rs
      O limite do destralhe é o que nos faça sentir bem. Tinha um armário cheio de bolsas e se olhar o blog vai ver as fotos... hoje tenho duas prateleiras. Tem algumas que não uso? Com certeza, mas também tenho a certeza de que uma hora consigo me desfazer. Quanto à usar sempre a mesma, minha irmã diz que não aguenta mais minha bolsa preta... pudera, uso quase diariamente há mais de cinco anos e está nova... daí quando nos deparamos com algo de longa durabilidade ... estranhamos!!!
      Tenha paciência e vá fazendo o que te deixa feliz e sem peso na consciência!
      Quando compramos estávamos em uma fase em que o melhor que poderíamos fazer era isso... precisávamos disso... agora é preciso deixar a culpa de lado e realmente deixar o que é importante sem pressa e sem pressão.
      O destralhe da mente é algo que acontece naturalmente quando nos livramos do excesso de coisas físicas ... fique tranquila!!! Um armário arrumado com cuidado, um destralhe bem feito e nesse meio tempo vamos organizando também os pensamentos. Eu tinha um psicólogo com uma sala cheia de almofadas e ele me fazia organizar as almofadas dizendo que organizaria os pensamentos... penso que é assim que funciona.
      O bom dessas coisas da internet é que sentimos que não estamos sozinhas nesse caminho porque normalmente convivemos com pessoas que não estão nem aí para o controle da própria vida...

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