quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quanto tempo leva para ter uma vida mais equiibrada financeiramente?

Talvez mais um tanto de vida em que você esteja ativo, realizando atos de consumo, sejam suficientes para o reequilíbrio financeiro, talvez não!

Estou impressionada com a pessoa de quem venho falando desde 10 de outubro! A situação foi resolvida com um empréstimo a juros baixos para quitação de "todas" as dívidas esparsas pelo comércio, cartão de crédito, saldo negativo da conta corrente e já em dezembro a pessoa estava com saldo positivo na conta.

Logo, o tempo não foi de uma vida ativa até então... o tempo foi de apenas três meses ou até um pouco menos.

Qual o milagre? Milagres não existem, ou melhor, existem mas em relação à outras coisas e situações, não em relação à vida financeira a não ser que você acerte na mega sena e olhe lá! Pessoas que acertaram na mega sena e não tinha organização terminaram na  miséria novamente rapidinho.

Na realidade o que aconteceu foi uma radical mudança de postura. A pessoa cortou toda e qualquer compra mesmo de alguns itens que talvez fossem necessários. Focou no pagamento do empréstimo, em manter a faculdade em dia, material para a faculdade, transporte e alimentação... e PONTO! Nada mais!

Parar de gastar, tomar consciência de que se não há dinheiro não há aquisição de coisa alguma.

O monitoramento da conta corrente, as planilhas, o dó de passar o cartão... o "pensar" em dinheiro que se tem ou não... tudo isso gera uma tomada de consciência sobre a necessidade de decisões inteligentes sobre dinheiro.

Hoje a pessoa não está literalmente tranquila porque tem problemas com o recebimento de seus devedores, mas já consegue passar o cartão para coisas necessárias sem aquela famigerada mensagem de "transação não autorizada", já consegue sentir paz nesse campo para ter serenidade a fim de resolver outras situações que se apresentam e necessitam de muita energia.

Você sabia que dívidas geram estresse e que estresse gera doenças? Então, porque tantas pessoas ficam comprando "porcarias" para depois adoecerem?

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2 comentários:

  1. Adorei o post, mas sempre que tento cortar os gastos supérfluo me sinto um pouco triste, pois não consigo ver opções de lazer sem gastar nada ou se vejo, não encontro companhia.
    Não sou uma pessoa com dívidas, mas também não consigo ter esse alívio todo fim do mês, alguma dica?!
    Beijos

    fiamavsa.wordpress.com

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  2. Eu fico chocada com esses casos de ganharem na mega sena e acabarem na miséria, já vi uma reportagem no globo repórter sobre isso. Educação financeira deveria ser matéria escolar na minha opinião. Ai até o comércio ia ter coisas melhores, ia ser mais competitivo, pois o nível de exigência seria outro no padrão e não na exceção como é hoje.

    Quanto ao tempo, essa foi rápida, ele varia de pessoa pra pessoa né, depende muito do interesse, do querer. Nesses casos, o desconforto pode ser momentâneo, quanto mais cedo se admitir o problema e buscar solução ou perdurar por muito tempo, cada vez causando mais stress e todos problemas chatos. Importante também comunicar as pessoas que convive para que se evite algumas coisas e mais rápido de busque os resultados de reequilíbrio. Na minha casa uma época de gastos desenfreados resolvi compensar em baixar contas fixas tipo internet, net, a faxineira teve as idas reduzidas. Mas evidente que não tinha coisa melhor que chegar com a casa limpa pela faxineira quando ela ia, nossas técnicas eram mais de sobrevivência do dia a dia. E isso fez abolir coisas em tantas parcelas. Se não posso, não posso. A não ser que seja extremamente necessário, ou uma questão de saúde, do contrário prefiro ficar sem até poder ter. Me irrito ainda com o fato do preço ser igual, isso internamente não aceito, dai comparo com a internet também, vejo em mais lugares. Mas tem gente que não fala pra pessoas do seu convívio e dai deve ser o ó. Tinha uma colega dos cartões e dos empréstimos e era uma barbaridade aqueles cartões e empréstimos, e um que estava terminando queria fazer outro, e era pra comprar roupas, festas, não era pra pagar e se livrar. Sinceramente não entendo até hoje como ela suportava e escondia do marido, eu tinha dito que ele era o primeiro que devia saber pra ajudar, mas ela não queria que ele nem sonhasse com aquela chorumela de contas. Acho que hoje ela melhorou um pouco, retomou a pós, fez carteira de habilitação que não tinha, tinha carro e não sabia dirigir, está tendo melhorias em coisas mais importantes.

    Ah, a pessoa mencionada por ti agiu certo ao entre os cortes manter a faculdade. Conheço alguns que em momento de crise, a primeira coisa era abandonar os estudos. Uma prima minha mesmo, ela tinha feito vestibular junto comigo, quando saí da prova tinha perguntado qual tinha sido o título da redação dela e ela: ¨Precisava por título? ¨, mas acabou sendo chamada na segunda opção dela, lá pelas tantas desistiu. Se formou ano passado no mesmo meu curso e eu terminei a faculdade no final de 2004, ou seja, 10 anos depois ela se formou naquela primeira opção. A irmã dela era outra que fez, passou no vestibular, cancelou lá pelas tatas, se formou em outra coisa depois, mas em crise, primeiro corte foi os estudos, quando eles que vão ser a fonte de renda para se reerguer, ali vão estar os contatos profissionais, troca de informações, bem melhor que comprar coisa desnecessária que dá pra esperar.

    Quanto a recebimentos variáveis, importante fazer uma reserva maior em dias de vacas mais gordas, não se quer, não se espera, mas atrasos existem pelos mais variados motivos e dai tem que trabalhar bem essa questão para não ter aborrecimentos.

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