sexta-feira, 30 de novembro de 2012

D.G.N.I.

Escrevi o post "Mais uma tenttiva de controle de contas" no dia 15 de novembro e informando que alterei a forma de pagar as despesas já no dia 10. Passados vinte dias achei interessante colocar por aqui as primeiras conclusões a que cheguei.

Não tente alterar a forma de pagamento quando você não tem uma reserva de valores, apenas vá diminuindo as despesas. Explico com um exemplo: quando você compra com o cartão no mês de outubro os valores somente são computados em novembro; no meu caso em novembro paguei o cartão referente às despesas de outubro com os valores recebidos em novembro; nesse mesmo mês, novembro, passei a retirar dinheiro vivo e pagar os valores gastos no próprio mês de novembro, logo, acumulei despesas de dois meses.

Certamente permaneci no "azul" porque utilizei valores que havia guardado para alguma emergência e no mês de dezembro as despesas serão menores porque não haverá cartão de novembro.

Que confusão! Entretanto, acho que deu para entender.

Essa nova forma de controle, com cadernetinha na bolsa e anotação de cada centavo gasto, me levou a ter menos D.G.N.I (dinheiro gasto não identificado), cujos valores eu distribuía entre cada uma das despesas mensais. Por vezes eu sacava alguma quantia e não anotava os valores, pois a maior parte das despesas era paga com débito em conta, cartão de crédito ou cheque, então esses pequenos valores ficavam perdidos porque eu não usava um método para anotção dessas despesas.

Até as moedas que vão para o cofre consigo identificar com o pagamento de todas as despesas com dinheiro vivo e constatei que nossa bolsa/carteira é o buraco negro de nossas finanças, sendo necessário muito cuidado e controle com o dinheiro que sai para pagamento de qualquer coisa.

Controle financeiro e evitar gastos desnecessários e supérfluos trarão mais qualidade de vida e menos preocupação com juros, prestações, menos coisas para organizar, destralhar e limpar.

2 comentários:

  1. D.G.N.I.

    E.É.B (essa é boa). rs. Desculpa, não resisti.

    Bem, usar dinheiro (papel) é ser tipo um "protagonista" de um show de mágica onde as coisas desaparecem muito facilmente. E quanto mais trocado pior, parece mais fácil de gastar. Por isso os "só 10 pila, o que é 10 pila, deixa de ser miserável", "só 5 pila" e assim se vai grande parte do dinheiro.

    Eu prefiro usar cartão. PORÉM tenho o hábito de colocar sempre uma bobagem ou outra que não precisaria. Mas pelo menos elas ficam ali me martelando e culpando, com dinheiro papel até me esqueceria de tal compra.

    Se anotar tudo numa caderneta o controle fica muito bom mesmo. Eu não tenho esse hábito, as vezes que fiz deu certo, consegui reduções mas parou por aí, parei de anotar. Também quase sofro bullying sempre que me manifesto sobre esse assunto.

    Hoje na saída dei carona para uma secretária que estava feliz da vida que ia para Vacaria...rs, daí paro na habitual rua esperando toda avenida passar e uma bate atrás do meu carro. Bom, eu não sou de bater boca e nem a senhora que bateu. Mas tive que descer para ver e falar com ela. Quando volto a minha colega de trabalho diz: "gostei, pediu outro carro pra ela?". Eu digo que não teve problema nenhum e a senhora só tinha me pedido para fazer dois orçamentos e passar pra ela.

    Pelo carro da mulher e a função dela fizeram minha colega ficar indignada quando falei dos dois orçamentos dizendo que a tal mulher tinha sorte de eu ser chata pois se fosse com ela iria pedir um monte de coisa e nada de orçamentos. Essa minha colega é muito engraçada, é de morrer de rir com as coisas absurdas que ela diz pois tem 49 anos, com juízo de 15.

    Eu não sei o que acontece, mas mesmo com esses problemas do dia-a-dia, tenho dado tanta sorte de só "bater" com gente legal, sem ser pessoas barraqueiras e etc que penso ser também em razão de uma vida mais leve, com menos stress, com menos preocupações.

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    1. Tá bom, tá bom... eu sei que sou boba de vez em quando, mas até eu dou risada de mim mesma... rs

      Quero desenvolver sua paciência, da mesma forma que o rapaz foi paciente quando bati no carro dele, mas é difícil...

      Olha, lidar somente com dinheiro vivo alterou mais uma vez minha noção de consumo e fez que conseguisse cortar alguns gastos...

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