terça-feira, 13 de novembro de 2012

Regina...

Estava indo deitar e li seu comentário, não pude deixar passar a emoção que senti.

Regina significa rainha, seja senhora do seu próprio destino!!!

Nós podemos controlar o consumo, é fácil e providencial.

Nós podemos ser felizes sem essa preocupação financeira, afinal já temos tantos problemas na vida que dependem da nossa energia e essa energia deve ser poupada com aquilo que realmente importa: nosso bem estar!

Precisamos de qualidade de vida. Precisamos nos dedicar ao nosso crescimento pessoal. Precisamos nos dedicar a viver com o essencial e deixar espaço para o novo. Precisamos de mais vida e menos coisas.

Então, comece nesse exato momento! Faça da mesma forma como aqueles que param de beber: SÓ POR HOJE NÃO COMPRAREI! Deixe de comprar agora, comece a ressignificar sua vida e seu relacionamento com o consumo.

Somente para ter idéia de como é fácil controlar o consumo, já estou há 501 dias sem comprar desnecessários e supérfluos. Os primeiros trinta dias foram os mais difíceis e com seis meses ainda tinha vontades e cometi alguns equívocos. Hoje, porém, não consigo, simplesmente não consigo trazer tranqueiras para casa, comprar coisas que não sejam absolutamente necessárias.

É tão mais fácil controlar o consumo! Basta tentar!

Agora, tenho uma confissão para fazer e não estaria sendo honesta se omitisse essa informação por aqui: voltei novamente a fumar em algumas oportunidades, a ansiedade foi muito mais do que eu pude suportar, essa incerteza sobre o que acontecerá amanhã, sobre a forma como meus filhos vão encarar eventual mudança, sobre a forma como vou me adaptar se a mudança der certo.

Peço desculpas a todos que acreditaram que dessa vez eu pararia de fumar! Somente informo que ainda não desisti e que esse será mais um vício vencido em breve.

E em relação ao consumo, foco principal desses últimos tempos, fico orgulhosa de mim mesma. Também tenho orgulho da forma como estou conseguindo me desapegar das coisas e se consigo tudo isso com certeza conseguirei me empenhar novamente em largar o cigarro.

Continuarei trazendo informações sobre essa batalha contra minha doença: tabagismo!

8 comentários:

  1. Oi Ziula.
    Muito obrigada pela atenção.
    Com certeza sua experiêcia vai me ajudar. Obrigada por compartilhá-la.
    Como você mesma disse, o mundo está doente.
    Estou tentando aos poucos me curar dessa doença que aflige quase todos a minha volta. Estou doente, mas vou conseguir a cura. Já me curei de outros males maiores.
    Força na cura do seu vício de fumar!
    Um abraço.
    Regina

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    1. Regina,

      Vamos vencendo nossas limitações e também nossas compulsões...

      Beijos e conte comigo!!!

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  2. Eu fiquei triste que voltaste à fumar! Ainda se falasse "voltei porque quis e quem paga o cigarro sou eu" mas justificar por ansiedade...

    Se bem que isso era perceptível, até porque não comentava sobre a falta do vício que por óbvio todo vício tem suas crises.

    Tenho certeza que se falasse para 10 pessoas: "parei de fumar", as 10 apoiariam e dariam força para isso acontecer. Inclusive se essas 10 pessoas fossem 10 fumantes.

    Se pegar o mesmo número de pessoas e dizer "parei de comprar" dai a metade pergunta se tu enlouqueceu, a outra metade fica entre achar que está rolando algum super endividamento ou que é modinha. Muito difícil nessa parte achar pessoa que apoie.

    Bem, dito isso, penso que fez o mais difícil, que contaria com menos apoio e sucumbiu onde teria mais apoio. Em todo caso tens o livre arbítrio, por óbvio.

    Só fiquei triste pois como já falei em post pretérito, conheço uma senhora que de tanto fumar hoje sofre de enfisema pulmonar e vive ligada em um aparelho. A filha dessa senhora, que é uma vizinha e que tem 53 anos, fuma por dois, mesmo vendo a mãe dela com aquele problema. Penso que se eu fumasse seria o determinante para nunca mais nem pensar no tal cigarro e não gostaria nem de pensar que pudesse acontecer o mesmo.

    Conte com todo meu apoio para criticar sempre que sucumbires ao cigarro. Só paro quando parar com o vício!

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    1. Adriana, sabia que você não gostaria da notícia. Foi bem triste para mim também, porque me acho uma pessoa forte e decidida para tanta coisa, logo, não poderia perder para ele.

      Ainda não perdi, estou pensando seriamente em tomar o remédio receitado pelo cardiologista, apesar do preço, penso que valerá a pena...

      Vou dando notícias de como estou lidando com essa coisa...

      E, critique mesmo!!! Com força!!! Puxe a orelha e até pode xingar... preciso de um controle externo...

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    2. É, sou meio previsível e não gostar da notícia não seria novidade.

      Mas o que eu não imaginava era ficar triste com uma coisa que não me diz respeito. O problema dessa internet é que acabamos gostando de algumas pessoas e dai acabamos nos importando com o que acontece.

      Eu acho sinceramente que não adianta remédio nenhum, claro que meu conhecimento zero em medicina não me dá o direito de falar com propriedade mas sei que alguns remédios causam dependência tanto quanto e dai seria a troca de um vício por outro muito mais caro e sabe-se-lá o que traria de consequências.

      A vontade de parar tem que partir de ti e como parece que ligas o cigarro à uma boa sensação isso ainda não foi possível ainda. Mas que quer parar parece que realmente quer, só que nem tu acredita 100% nisso. O jeito é não desistir, não tentar mágicas que não vai ser de uma hora para outra.

      Já falastes que não adianta reduzir, eu ainda acho que reduzir seria melhor que tudo liberado. Eles não aparecem como um passe de mágica, tu que vai comprar então compra menos, um dia não vai, sei lá. Mostre pra ti mesma que vontade tens de parar.

      E vou ficar em cima, pode deixar! :)

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    3. Não é que sejas previsível, não! Sei que as pessoas se importam comigo e por isso sabia que sua reação seria como aquela dos meus dois filhos mais velhos, pois o mais novo ainda não sabe...

      Vou tentar essa redução, embora eu tenha voltado com bem menos que antes...

      E vai pegando no pé... rs

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  3. Qrda Ziula:

    Já te tinha escrito este comentário há dois dias, mas quase no fim, saltei para outro separador da Internet e, como era já tarde e estava muito cansada, fechei a página sem querer e, claro, perdi o comentário antes de to conseguir enviar.

    O que eu te queria mesmo dizer era que eu já me tinha interrogado como conseguias tu, no estado de tensão em que andavas, não teres tido a tentação de voltar a fumar... É que tendo tu parado em Agosto, parecia-me quase impossível que conseguisses manter esta tão super-exigente determinação!

    Por isso, não posso também concordar com os argumentos da Adriana, que seria capaz de jurar nunca ter sido uma pessoa que fumou décadas a fio, embora perceba a posição dela. Porque um fumador é um ser dependente de nicotina, uma das drogas cuja dependência é mais difícil de quebrar e tanto mais quanto é ainda socialmente aceite!

    Posso falar por mim que fumei durante 25 anos entre 10-15-20-25 cigarros por dia, e não propriamnete tabaco light que nos anos 70 e 80 não existia. Tentei deixar de fumar algumas vezes, mas de forma determinada fi-lo duas vezes e cheguei a conseguir estar cerca de dois anos sem fumar. Voltei, contudo, a sucumbir na época do meu divórcio, quando em pleno stress existencial tinha de assegurar duplo emprego para manter a minha casa, a minha independência e o meu filho.

    Depois, quando o meu mundo estabilizou, a minha vida regressou à normalidade e passei a viver um quotidiano tranquilo, sem angústia nem insegurança, decidi que era chegada a altura de tentar novamente. Então preparei-me para a mudança. Antes das férias de Verão, avisei o meu filho, toda a minha família e amigos da «inquietação» por que iria de passar e pedi-lhes o máximo de apoio, muni-me de uns adesivos de libertação doseada de nicotina, comecei a caminhar muito a pé e a nadar o mais que podia e, nessas três semanas de férias, consegui deixar de fumar! Até hoje, ou seja, de há 12 anos a esta parte. E sei que será muito difícil voltar alguma vez a fumar.

    Quanto a mim, uma vez mais, tu revelas aqui uma desmesurada superexigência (desculpa o pleonasmo) contigo própria! É que, ao invés de pedires uma ajuda carinhosa para ultrapassares esta fase difícil que te deve doer bastante, pedes que te critiquem com força, que te puxem as orelhas e até que xinguem!!!

    Olha, eu não o vou fazer. O que vou é pedir-te MUITO para seres mais «boinha» (como dizia o meu filho em pequeno) contigo mesma. Perdoa-te e (re)compensa-te por este momento difícil. Analisa, como tão bem sabes fazer, os avanços e os recuos, aproveita bem a redução de consumo de nicotina que entretanto já conseguiste e planeia um tempo bom e tranquilo para a mudança. Aprende a ser boazinha contigo mesma, a mimar-te, a dar-te um descanso (olha que também estou a falar para mim), não esqueças que és uma lutadora e contempla com alegria e orgulho as vitórias que já alcançaste. O caminho é longo, sim! Se apenas termina no último dia das nossa vidas... Daí a necessidade de colocarmos a nossa vida em perspetiva: é aí que também vamos buscar força e equilíbrio.

    Bj grande,

    Maria

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    1. Maria e sua sabedoria! Vou continuar pensando muito no que você falou, de verdade! Penso que a questão do cigarro é que não estou suficientemente incomodada e também fico procurando "desculpas", sendo que essa reflexão e seu exemplo serão de grande valia.

      Sei que jamais terei uma vida totalmente equilibrada, então, não adianta ficar achando desculpas, não é mesmo? Por outro lado, não adianta ficar me recriminando. Talvez a aceitação seja o primeiro passo rumo à superação do vício.

      Obrigada, amiga!

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