quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sobre seguro de vida...

Jamais retirei um carro da concessionária sem ter feito seguro, desde o primeiro foi assim. Sempre pensando no valor que gastei para ter o bem, na preocupação com terceiros eventualmente envolvidos em acidente que eu tivesse causado, na precaução caso quem abalroasse meu veículo não tivesse seguro, na segurança financeira dos passageiros. Reflexões sempre feitas, seguro com valores razoáveis e que me serviu algumas vezes, infelizmente, porque ninguém quer se envolver em acidente.

Na mesma linha de raciocínio, ninguém quer morrer, não é mesmo? Mas... todos um dia morrem! É a única certeza da vida.

Então, porque será que nunca pensei na segurança do meu "casco", na situação em que as pessoas que dependem de mim ficariam caso eu passasse dessa para outra vida? A resposta deve estar relacionada à nossa resistência à morte, à invalidez, à doença e simplesmente evitamos pensar nisso ou programar essa situação.

Assim, vida organizada financeiramente, casa organizada, filhos encaminhados para escola, faculdade e profissão, e tudo está tão perfeito que você passa a pensar em como seria se você não estivesse por aqui.

Comecei a me informar, minha gerente do banco passou diversas informações, entretanto não passou as condições efetivas e valores do seguro. Procurei a empresa que faz o seguro do meu carro e imediatamente recebi a proposta.

Eu já sabia os valores que eu queria deixar, valores para possível invalidez e inclusive valor que será caso pago em caso de diagnóstico de câncer. Ok! Ninguém quer nenhuma dessas situações, mas elas podem ocorrer!

Seguro feito e espero demorar uma eternidade para usar... agora estou tranquila porque sei que as pessoas que amo não ficarão desamparadas e que eu terei uma segurança em caso de algum infortúnio, pois lógico que invalidez ou mesmo doença trazem maiores gastos e talvez até necessidade de cuidados permanentes por outra pessoa.

Vejam bem: quero viver muito e com muita saúde!!! Esse é o meu desejo e com certeza serei atendida, mas se acontecer algo sei que posso ficar em paz com a vida!

7 comentários:

  1. Eu cancelei um no meu banco porque eles me "obrigaram" a fazer, dizendo que eu teria vantagens no pacote de serviços e, quando descobri, não tinha pacote nenhum, usava os serviços essenciais! (Já contei aqui?)
    Anyways, o valor era de R$15.000 em caso de morte, achei um absurdo, hahaha.
    Acho importante pensar no futuro, sim, mas não sei se seria interessante pra mim atualmente arcar com essas despesas. Também, eu não tenho dependentes e só deixaria pra trás meus pais, que já têm suas rendas. Mas fico pensando E SE me acontecer algo que não a morte e depender de tratamento o resto da vida?

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    1. Andrea, quando iniciei a pesquisa pensei somente no seguro em caso de morte, depois quando o corretor foi me informando sobre invalidez, câncer e essas coisas é que realmente caiu a ficha de como é importante ler muito e tomar muitas informações, pois surgem coisas que a gente sequer tinha imaginado ou parado para pensar.

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  2. Oi, esse assunto veio muito a calhar, penso nisso, mas sabe como é, sempre deixando para depois.
    Aqui em casa nos pagamos financiamento do apê, então se algum de nos dois faltar, alem do sofrimento, ainda ficará a dívida affff, quero fazer um seguro logo e quero que meu esposo também faça!

    http://www.caseiquerocasa.blogspot.com.br/

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    1. Adri, parece-me que no financiamento habitacional já está "embutido" um seguro, assim se o titular morrer a dívida fica quitada. Tente pedir informações ao seu banco, acho que é assim!

      Quanto aos demais aspectos (morte, parentes, invalidez) ponderei durante muito tempo, tomei muitas informações, li muito até decidir, porque você tem que verificar seu perfil e o que pretende efetivamente com o seguro.

      Busque também em diversas corretoras porque os valores variam bastante...

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  3. Acho que você está certíssima Ziula. Eu tenho uma filha pequena e vivo pensando nisso. Tenho lido sobre algumas coisas, tinha pensado em fazer uma previdência para ela, depois penso em um seguro, poupança, sei lá ... enfim, não sei ao certo o que é melhor. Mas eu gostaria de fazer alguma coisa, não sabemos o futuro como será e também não quero deixar preocupações para minha filha.

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    1. Já pesquisei muito sobre previdência privada e confesso que não fui atraída pela ideia, taxas de administração altas, incidência de imposto de renda, saque limitado, enfim se pesquisar bastante poderá tirar suas próprias conclusões.
      O seguro garante um bom valor, compatível com o que você pode pagar e não há risco de perder.
      Estou pesquisando agora para aplicar em tesouro direto, tenho algumas informações, faltando a coragem de aplicar diretamente através de uma corretora, vamos ver se consigo...

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  4. Eu não tenho qualquer interesse em Previdência Privada. Que é um pouco mais velho deve ter ouvido relato de parentes idosos sobre vários pecúlios, poupanças, empresas que ofereciam coisas semelhantes e não honraram os pagamentos, sofreram intervenção do BC e liquidação. Conheço gente que é contribuinte facultativo da Previdência Social e diz que prefere "investir" na Previdência Privada do Banco X oficial, como se fosse a mesma coisa. Só faço investimento que eu mesma possa administrar, olhar, controlar e eventualmente resgatar se entender necessário. Pelo pouco que sei, a Previdência Privada teria restrições de resgate e mesmo não sendo transmitido os valores a herdeiros. Não sei da correção dessas informações, mas é para assustar. De seguro tenho o de carro, o de vida/incapacidade total ou parcial/cancer e, ainda, um seguro de viagem nacional que pago R$6 por mês e o prêmio seria R$10.mil, então vale à pena, porque se eu me acidentar do jeito que tenho que ir em vários lugares a trabalho o meu empregador ainda vai querer que eu vá lá em deusmelivre para fazer perícia e nem paga nada, a mesmo que entre na justiça. Então, acho que é uma garantia. Seguro eu acho sempre bom. Os valores mensais podem não ser muito alto mas quando a pessoa recebe algo sempre ajuda na situação. Os bancos sempre empurram, mas conheço duas famílias humildes que tinham desses seguros malandros que o gerente faz e quando houve óbito na família ganharam um dinheiro que nunca poderiam esperar. Azar do banco, quem manda fazer venda casada para pessoa que mal sabe ler?

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