sexta-feira, 13 de março de 2015

Coisas de consumo...

Determinadas situações realmente são de difícil entendimento para mim.

Voltei para o facebook em razão da participação de alguns grupos para atualização profissional e isso faz com que minha timeline receba mensagens não específicas de pessoas que adicionei há muito.

Ontem me deparo mensagem de uma moça dizendo que às vezes tem vontade de matar o marido, principalmente quando chega a fatura do cartão de crédito, mas ele pede desculpas com a ingenuidade de um menino, dizendo que o marido não cresceu, ainda é um bebezão! Menciona ainda que ele às vezes surpreende dando um super presente.

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Um bebezão? Fatura que causa essa reação? Ingenuidade de um menino?

Olha, tenho um menino em casa, treze anos agora em março, e ele tem cartão de crédito e muita noção do que pode ser gasto ou não e do que deve ser priorizado. 

Estimular esse comportamento do marido vai é levar o casal para as dívidas, consignados, juros e, o que é pior, para desavenças geradas pelo estresse dessas dívidas... e daí... tudo deixará de ser tão lindo e romântico com o bebezão.

Gente! Sei que não tenho nada com isso... mas as pessoas tem filhos e filhos precisam de educação financeira para que não passem a vida sofrendo por mais um motivo: consumo desenfreado e dívidas... afinal... a vida já traz tantas coisas que devemos economizar energia para o que for de sofrimento inevitável.

Consumo consciente, atender necessidades e não todos os desejos... viver saudável física, mental e emocionalmente... 

É... algumas pessoas são totalmente inconsequentes... e o resultado vem com o tempo...

2 comentários:

  1. Nem adianta Ziula! é igual parar de fumar ou de beber, se a pessoa não quiser ela vai dar todas as desculpas para justificar aquilo que faz mal para ela mesma. Ex: minha mãe fuma desde os 13 anos e tem 64 e não para porque tem as primas x e y que sempre fumaram e têm mais de 90 anos, uma já fez 100 anos etc. Outro primo foi proibido pelo médico de beber e tomava guaraná (amarelo) para fingir que era cerveja, até que ...perceberam que ele estava tomando cerveja de novo no lugar do guaraná, enganando todo mundo. A colega endividada esses dias disse de novo que não preciso me preocupar com salário pois "estou com dinheiro". Eu não estou com dinheiro, só não tenho dívidas, o que é bem diferente!. Outro dia tive que passar um serviço para outro pois apareceu uma conta de uma pessoa que conheço, sempre conhecida por ser "bem de vida", a conta era de mais de 200 mil por não cumprir certas obrigações. E assim o povo faz, como se diz por aí: vende o almoço para pagar o jantar, mas de propósito. E ai de alguém se falar alguma coisa.

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  2. Eu ouvi uma coisa semelhante a isso hoje em uma loja. O guri, um piá de sei lá, não devia ter nem 7 anos, surpreendendo a mãe dele pelos gastos, dizendo que o pai não ia gostar e ela respondendo que o dinheiro era dela e ele insistindo que o pai não ia gostar daquele gasto no cartão. O que o guri disse chamou não só a minha atenção como de umas mulheres que depois ficaram comentando.

    A pessoa só vai perceber que precisa equilibrar as coisas quando colocar num papel o que sai e o que entra, e se sai demais, tentar diminuir, negociar , fazer algo. Não é sair para comprar mais que vai resolver um problema. Mas isso precisa partir da pessoa, se não, não adianta.

    Geralmente as pessoas já tem um padrão de consumo e hábitos que jamais pensam em mudar.

    No nosso departamento surgiu uma determinação de economizar papel. Eu tinha que fazer isso no escritório anterior também então estava acostumada, mas meus colegas não e começaram a chiar que a empresa estava quebrando, que era um absurdo ficar economizando assim, que isso não faria nenhuma diferença, até que acostumaram. Eu falava que isso era normal e eles bufando que ali não era, que era empresa grande, que não tinham que se preocupar com isso.

    Esses dias a senhora da limpeza estava trocando os lixos da mesa e perguntei pra ela porque não usava sacolas de supermercado para acabar com elas, pois tem uma tonelada nas gavetas da cozinha e ela me olhou surpresa: ¨A Dra. usa essas sacolas em casa mesmo?¨e eu disse:¨Mas lógico Maria, pra que vou gastar dinheiro se tem a sacola? ¨e ela: ¨Na minha casa eu também só uso essas sacolas, mas aqui na empresa nunca, nunca vi se preocuparem assim como a Dra.¨ e começou a rir sem parar e foi ai que outra colega colega disse "Ah Maria, essa Adriana, só por Deus, até no lixo implica que tem que economizar..."

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