sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Agora o bicho pega... a porca torce o rabo... etc, etc, etc

Quem acompanha o blog sabe que mudei da casa para o apartamento reduzindo drasticamente o espaço físico ocupado. O problema é que somente agora me dei conta de que isso era somente "fachada", não era a realidade.

A casa continuou habitada, funcionando e continuei bancando todas as despesas, inclusive uma mensalista e o piscineiro, além de manter o apartamento agora sem diarista porque quero ver como andam as coisas desse jeito.

Exercendo o minimalismo em Londrina com todas minhas coisas em Cornélio Procópio praticamente intocadas, exceto o que foi destralhado e que agora me apercebi que não foi tanto destralhe assim.

Pois bem. Meu filho mais velho reencontrou seu grande amor de quatorze anos atrás, ou melhor, na realidade ficavam se encontrando nesse tempo todo e somente agora resolveram assumir o relacionamento de forma maravilhosamente apaixonada.

A moça mora em outra cidade e virá para Cornélio para que fiquem juntos. Aí entra meu dilema: o que fazer com minhas coisas? Qual o tempo para vender a casa? Eles vão querer ficar na casa ou quem casa quer casa? De quanto tempo disponho para me organizar?

Ficando o casal nesse lugar é certo que preciso abrir espaço para que vejam a casa como deles. Vou reservar só um quartinho para quando eu vier (rsrsrsrs) e lá vem a conversa de sogra! Acaso façam a opção por outro local é certo que preciso decidir o que fazer com minhas coisas independentemente da venda ou não da casa, pois não posso deixar a casa fechada com tudo dentro.

Hoje meu filho comentou que retiraria uma cadeira da sala de jantar que estava quebrada e acha feia, o quadro que podemos avistar da mesa de jantar e uma espécie de escultura do mesmo local. Retirei tudo e coloquei no quartinho que uso como depósito.

Por falar em escultura, vocês querem me dizer onde eu estava com a cabeça há nove anos quando comprei um pedaço de casca de árvore com alguns respingos de alumínio por R$ 700,00 de um artista plástico não famoso? Segundo o Pedro, muito pequeno à época, era o bicho. Para a Izabel era um pedaço de pau. Hoje quando retirei da parede tive a impressão de estar tirando lixo que ficou pendurado lá por uma década e que a princípio parecia para mim um busto de mulher.

E quanta coisa eu acharei com esse sentimento? Sinceramente, estou com medo, muito medo de ficar mexendo nesses cantos escondidos e até em coisas que gostei no passado e hoje não passam de "lixo" até mesmo emocional, pois muitas delas foram compradas de forma parcelada, desavisada e totalmente inconsequente.

Pensei em começar pelos álbuns de fotografias. Mais de dez álbuns com quatrocentas fotos cada e isso já me deu preguiça somente de pensar!

Vamos dar tempo ao tempo e administrar esse sentimento esquisito que estou sentido. 

Para ser muito verdadeira com vocês: o minimalismo começará agora!!!

10 comentários:

  1. Olá Ziula tudo bem? Conheci seu blog através do blog da Marina. Te acompanho à um tempinho. Estou com um projeto parecido, se puder dar uma olhada agradço http://anonovoazul.blogspot.com.br/
    Obrigada, beijo

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  2. Querida Ziula, essa foi uma das constatações a que cheguei no meu segundo destralhe nesta casa: o minimalismo agora é para sempre! Conselho de irmã mais velha: coragem, «muita calma nessa hora» e um grande sorriso interior. Bj grande

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    1. Maria, vou ter que começar a trabalhar muito mais sério agora. Boa sorte para mim!!!!

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  3. Quem casa quer casa, mas tem que ser a sua casa??

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    1. Gabriela, aí é que está: há um ano não moro mais aqui e preciso assumir isso rs

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  4. Hilário vc falando do quartinho.... É papo de sogra mesmo, Ziula! Kkkkkk.... Vocês vão ter que conversar e definir melhor as coisas, se a casa fica com eles e eles assumem todas as despesas uma vez que estão se casando e bem adultos, se eles se mudam, se você vai ceder a casa por um período maior, etc. Estou com a Gabriela nessa; por mais que vc não more lá, é lá que suas coisas estão então de certa maneira aquela é também a sua casa, eu acho.

    Sobre destralhar, cheguei num ponto em que achava que não tinha mais nada e aí entrei nessa de destralhar 2014 coisas em 2014... e nao é que tá brotando coisa dessa minha casa? É impressionante e o mais interessante é que é bastante diferente de antes, sabe? Agora, por eu ter de me desfazer de coisas às quais eu estava realmente muito apegada, estou me sentindo mais livre e parece que a energia começa mesmo a circular de uma forma inédita desde o início de todo esse processo. Lembrei várias vezes de você falando que num momento inicial ser radical tem uma função; calhou da minah radicalidade nesse departamento não ser no início.

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    1. Marina, eu preciso assumir que quero viver e ter tudo que faz parte da minha apenas no apartamento e isso independente do destino da casa, eu preciso simplificar de verdade e não ficar fazendo história... rs...

      Muito já foi, mas hoje percebi que muito tem que ir embora.

      Preciso me limitar ao méximo e dessa vez de verdade!

      Hoje vi que muito mais há a ser retirado e eu vou conseguir!

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  5. Oi Ziula, bem, acho que o destralhe é constante mesmo, para todo dia e sempre. Desde que se opta por mudar de vida, a impressão que eu tenho é que não dá mais para voltar atrás.
    Vá com calma, que tudo ficará bem! Boa sorte na nova fase!

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    1. Obrigada pelos votos de boa sorte e penso que vou precisar mesmo. Retirei o que eu entendia de supérfluo nesses últimos tempos, entretanto, agora está um pouco mais difícil pois foi o que sobrou e eu achei que seria essencial: não são coisas essenciais e preciso lidar com isso.

      Acho que não estou tão calma quanto queria nem tão nervosa quanto achei que ia ficar!!! rs

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