sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Carro ou uma sandália dourada?

Lembram desse post de dezembro: "Problema? Não, simplesmente encontrar outro caminho...", pois é, dezembro não foi possível iniciar o projeto de economia e janeiro veio com pagamentos de compras de viagem para ela, assim ficaríamos no zero e aguardaríamos o lindo mês de fevereiro.

Subestimei a boa vontade de Izabel que durante o mês foi me alcançando alguns valores e chegamos ao final de janeiro com metade da meta estabelecida para esse período. Funciona assim: tudo que economizar me é entregue e vai para a poupança após eu dobrar o valor.

E penso que o esforço dela tem sido grande.

- Mãe, olha essa sandália dourada!!! Eu preciso de uma sandália dourada para sair!!! Estava R$ 300,00, baixou para R$ 273,00 e agora está R$ 195,00...

- Amor, essa sandália te custaria R$ 390,00.

- Como assim?

- Se você economizar R$ 195,00 e for para a poupança vira R$ 390,00...

Nessa conversa ela mencionou sobre não sair mais para economizar todo o dinheiro que recebe como mesada e do estágio. Aconselhei que não fizesse isso, pois todo mundo precisa de lazer caso contrário o estresse bate forte. Falei que poderia diminuir as saídas e aí fica a decisão com ela.

Concluiu que queria o carro logo porque não aguenta mais andar de ônibus e em seguida começou a pensar no preço da gasolina que, segundo ela, está tendo o mesmo valor que o ouro. Finalmente, pensou em usar o dinheiro do carro para viajar e continuar andando de ônibus.

Perceberam? Quando o consumo é consciente e são pesadas todas as despesas de determinada aquisição o pensamento voa mesmo.

Melhor continuar pensando, Izabel!!! Enquanto isso vamos mantendo a economia para o carro e depois você decide o que fazer!

Por enquanto, só posso dizer que estou muito orgulhosa com o andamento das coisas e não poderia deixar de mencionar a arrumação do quarto (uma das condições do acordo) que está perfeita!!!

Amo você!!!! E estou muito orgulhosa, mesmo!!!!

8 comentários:

  1. Olá Ziula. Realmente a gasolina aqui está a preço de outro 3,15 a comum. Fora que o carro tem outros gastos inevitáveis (seguro, estacionamento, manutenção periódica...). Eu nem tenho habilitação (que também está muito caro para tirar) então tenho que me virar com o ônibus e a pé já que me roubaram a bicicleta.

    E quanto a arrumação do quarto, para mim parecia coisa pequena e que nem devia deixar minha mãe tão louca, mas desde que comecei a arrumar a cama logo que levanto percebi que não gasto nem 1 min dobrando o lençol e guardando o travesseiro e gasto outro minuto recolocando o cobre-leito no lugar (uso lençol com aquelas presilhas que vendem na loja americanas daí ele sempre fica bem esticadinho) e isso deixa minha mãe muito feliz. Ela também ficou muito orgulhosa quando decidi, inspirada no seu blog e em outros sobre organização, arrumação e minimalismo, limpar todas as gavetas e retirar aquilo que está quebrado ou não usarei mais.

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    1. A habilitação está tirando, só falta a prova prática, mas a despesa é uma coisa incontestável, teria que fazer os cálculos porque deixaria de gastar em ônibus e van, além de poder organizar melhor os horários. Pensando ainda! rs

      Tem coisas que viram hábito, já não consigo deixar de colocar a roupa para lavar quando acordo e também não consigo deixar de arrumar a cama, faz toda a diferença!

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  2. Que legal esse amadurecimento da Izabel. Ela só tem a ganhar com isso.

    Eu sou das que defenderiam a necessidade do carro, ele te dá mobilidade, segurança, conforto. Mas também dá gastos com manutenção bem altos e exige muita responsabilidade de quem dirige e cuidados com os outros que fazem cada coisa que até Deus duvida. Então é ótimo esse amadurecimento dela e vai aplicá-lo automaticamente quando estiver ao volante e isso é muito bom. Saber que carro não é brinquedo, desde o comprar, usar e manter exige muita responsabilidade, cuidados, dinheiro, o trânsito certamente não seria o caos que é.

    Esse método de economia uma tia minha faz com alguns filhos de primos meus. Mas é cheio de regras o benefício dela, embora bem interessante para a criança quando crescer, um inclusive já cresceu, acho que falta um ano para poder mexer. Claro que pode antes mas dai perde a ajuda, minha tia é meio cri-cri, se tem uma vírgula fora do lugar que ela queira já é o suficiente pra se indispor. Mas esses primos além de serem os que precisavam por terem tido filhos cedo, tinham que ter poucas condições econômicas (os médios e os bem de vida ela não oferece), e deveriam abrir uma poupança pra criança, aplicar um x de valor (poderia ser mínimo, mas deveria ser mensal), enviar o comprovante pra ela (pois mora em Brasilia) e dai ela dobrava o valor, mas só "a criança" pode retirar dinheiro quando fizer 18 anos e daí ela mesmo pensar o que quer fazer com o dinheiro, se estudar, se trabalhar, se comprar algo. Tem um que tem 17 que logo deve receber, só que do jeito que ele é, não sei não... acho que gasta tudo com som e festas...rs, mas enfim, essa tia achou um jeito de ajudar, o resto compete aos pais e ao próprio guri. Chance está tendo.

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    1. Tenho a impressão que isso está virando um hábito e é ótimo porque um dia seguirá sozinha e viverá muito melhor sabendo como arrumar as coisas.
      Concordo quanto à mobilidade, dá para organizar melhor o horário de cada coisa que tem que fazer.
      Chances aparecem toda hora e daí vai da pessoa saber aproveitar.

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  3. Que ótimo método...os meus ainda são pequenos mas acho que posso adaptar alguma coisa...!
    Beijinhos e um excelente fim de semana!
    Maria

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    1. Maria, o post seguinte fala sobre como faço com meu pequeno de 11 anos.

      Beijos e uma ótima semana!

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    1. Zilda, saudades dos seus comentários e também dos seus e-mails. Estou meio atrapalhada com o tempo e espero em breve poder responder com mais rapidez.
      Beijos

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