segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Utilização de cadernos usados e quase caí em uma "promoção"

Em jantar semana passada conversava com uma vizinha sobre os cadernos do ano passado do Pedro que estavam nas gavetas. O caderno de artes (58 folhas) teve duas folhas utilizadas, o de matemática (98 folhas) teve quarenta folhas utilizadas. Não tive dúvidas, arranquei a etiqueta da capa e as folhas usadas, coloquei nova etiqueta e mandei para a escola novamente.
 
A vizinha olhou aliviada para o filho e falou "Viu? Não é só a mãe quem faz isso! Não sou a única".
 
Não há o menor cabimento em descartar um caderno pouco usado, ele deve terminar na escola ou então ser exigido pela instituição de ensino um caderno com número menor de folhas.

Penso que não significa ser pão dura ou muquirina adotar tal tipo de atitude. As crianças precisam ter noção de economia e até sustentabilidade usando cadernos que ainda não terminaram, dentre outras coisas.

Outra coisa engraçada que aconteceu foi ter recebido também semana passada um e-mail com promoção de uma revista e o "brinde"  era a tal pulseira Life da Vivara mais um berloque. Não gostava da revista e por isso nem cogitei a compra, mas olhando mais atentamente era possível optar por uma revista de culinária mais uma revista de decoração recebendo o mesmo brinde por módicos R$ 24,90 por mês durante doze meses, ora, era praticamente o preço da pulseira mais berloque, logo, em tese, as revistas sairiam praticamente de graça e de graça até injeção na testa (rsrsrsrsrsrs)... brincadeira!

Pois bem. Continuando a dita pesquisa se optasse pelas duas revistas sem o brinde pagaria módicos R$ 14,90 por mês durante doze meses, então estaria pagando parte do brinde e minha filha ria dizendo que é clara a inexistência de qualquer coisa de graça.

Agora, vem cá, o que eu queria com a dita pulseira? Nada! Nem uso pulseira. E por aí vão as armadilhas do consumo sem pensar, sorte que ando ponderando muito ultimamente porque essa estava fácil de cair.

8 comentários:

  1. As vezes penso que os donos das escolas são os mesmos das redes de papelaria e a gente nem sabe. Pedem uma lista imensa de coisas que eles não dão conta de usar e se comprar diferente algumas chegam ficar de cara feia para isso. Minha mãe também olhava os cadernos que eram possíveis reaproveitar e aqueles que tinham poucas folhas eram usados para treinarmos para as provas, refazendo exercícios sem olhar a marca do resultado, contas e outras coisas. Mas depois que passei a usar folhas de fichário o desperdício diminuiu consideravelmente já que como são folhas soltas o que sobra facilmente pode ser usado em outra matéria ou ano.

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    1. Viviane, nunca consegui entender essas listas e observando melhor as crianças nem usam todo esse material. Esse ano mandei um pouco a menos para a escola, guardei alguns papéis em casa, bem como material e quero ver o que vai dar.

      Minha vizinha comentou que nunca mandou material de artes e nunca pediram para mandar durante o ano... rssrsrs

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    2. Eu tenho um sobrinho pequeno e ano passado pediram 3 cores de papel crepom, até hoje não apareceu nenhum trabalhinho que usasse o papel. Imagino que esteja tudo largado no depósito da escola estragando assim como o material que o governo doa.

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    3. Deve haver outra dimensão para onde vai esse material não usado... rs

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  2. Meu pai sempre dizia que na época dele tinha que apagar os cadernos para dar para os irmãos mais novos estudarem, isso antigamente e na colônia; quando ele falava isso era pra criticar nossas compras, que cada um gostava de um tipo de caderno e vários cadernos para cada um, mas tinha os piores, sempre tem, aqueles que arrancavam papel branco pra jogar nos ventiladores. Eu vi isso tanto no colégio estadual quanto no particular.

    Aproveitar os com poucas folhas usadas sempre foi com a mãe, mas para ela e fins diversos, nós não. Assim que, quando estava na faculdade e indo na secretaria se precisasse fazer alguma coisa davam papel rascunho para aproveitar o lado branco e eu e uns colegas até ríamos daquilo pois era novidade na época, dai a gente precisava ir nos órgãos públicos e lá também usavam. Dai passei a tentar usar isso em casa e sem sucesso, hoje é de praxe em locais de trabalho, empresas, lojas. O uso do papel passou a ser bem mais racional e nos cadernos acho que até pararam com aqueles que tinham muuuuitas folhas, certo que ninguém usava tudo aquilo. Agora quanto ao que a escola sugere acho que vai também da letra da pessoa né, tenho um colega que desde o primário é meu colega e ele tem uma letra enorme, um texto dele ocupa umas 4 folhas enquanto um meu ocupa meia... rs

    Essa das revistas mais o "brinde", é fácil de cair, foi aquela vez do meu tablet também, a pessoa queria as revistas pois já que o valor seria o mesmo... mas claro que não era o mesmo, em algum lugar, com alguma pesquisa, poderia estar menos.

    Eu sou contra assinaturas assim impostas cheia das letras miúdas, dizendo que vai ganhar e no fim tem que pagar, mas uma revista de vez em quando é bom, e vi na casa de uma pessoa que recebe assinaturas que os entregadores hoje estão mais educados, colocam um papel dentro dizendo quem são, para caso de entrega em local que deteriore ou coisa assim imagino, achei legal, antes não tinha e nós assinávamos de tudo na época a.I (antes da internet rs), mas chamando e ludibriando acho um absurdo, pra mim não adianta prometerem nada, se um dia voltasse a assinar algo faria direto no site, ciente das condições, sem nada mirabolante.

    Tem um curso que uma época oferecia um netbook, ele é muito bom, e os "brindes" oferecidos são de respeito, entretanto a vez que cogitei fazer pois dai uniria o útil ao agradável, me deparei com preços que se fosse pra pagar aquilo faria o oficial de uma vez.

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    1. Sempre utilizei os cadernos que não consegui mandar para a escola por uma razão ou outra e para as crianças o exemplo é muito importante.

      E revistas não vejo há tanto tempo que fiquei pensando na sua ponderação de uma revista de vez em quando é bom..

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  3. Também recolho sempre os cadernos dos meus filhos no final do ano para ver os que são reaproveitáveis...nem é uma questão só de poupar dinheiro...mas sim de dar pequenos passos na grande mudança que temos de empreender no mundo e começa por nós nos pequenos gestos!!!
    Bjs
    Maria

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    1. Essas pequenas coisas fazem uma diferença imensa na conscientização de nossos filhos. Com o exemplo já vi muitas vezes eles terem atitudes bem importantes em relação ao mundo ambiente e mesmo em questão de economia de valores.
      Beijos

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