sábado, 4 de janeiro de 2014

O Tempo e o Vento

Terminei de assistir hoje na Globo a minissérie "O Tempo e o Vento" baseada na série escrita pelo gaúcho Érico Veríssimo dividida em O Continente, O Retrato e O Arquipélago. Li todos os livros ainda na adolescência e não saía da biblioteca do Colégio Americano onde estudava aqui em Porto Alegre.

Recomendo o filme, a minissérie e principalmente os livros. Simplesmente sensacionais.

Estou sumida, eu sei e até negligenciei um pouco esse espaço. Cheguei a conseguir ter um início de depressão que durou um dia inteirinho. Ainda bem que consigo atualmente identificar quando começa esse estado e bloquear quase que totalmente. É claro que a tristeza fica ali incomodando, só não posso deixá-la crescer e diversas atividades ajudam a espantar esse sentimento que pode se transformar em algo bem desagradável.

Problemas com uma pessoa muito próxima. Tentando animar, fazer superar, contando coisas engraçadas, inventando coisas para fazer para ver se fica distraída de tudo de ruim que está acontecendo. Está certo! Sei que não depende de mim e sim unicamente dela sair da situação, mas fico preocupada e espero estar fazendo minha parte. Assim, quase cem por cento do meu tempo está dedicado à tentar fazer com que comece a superar o medo que a situação está lhe causando.

Hoje conversei ao telefone com meu filho mais velho que está pensando em casar. Falamos muito, inclusive sobre um amigo nosso que casou e a esposa parou de trabalhar gerando com isso muito tempo desocupado, muito contato com os problemas da família de origem e o casamento está balançando.

Ele mencionou que sua pretendente não aguentaria ficar sem trabalhar e mesmo mudando de cidade irá fazer alguma coisa. Isso é ótimo, mesmo porque somente assim, cada qual com sua atividade e seu dinheiro, teriam certeza do estar juntos pelo gostar/amar e não pela dependência econômica.

Falei sobre o problema enfrentando por uma pessoa próxima que está separando e não tem uma profissão porque nunca trabalhou em razão da proibição do marido e agora está sem muita visão de futuro, com medo do próprio futuro e até com receio de não conseguir terminar a faculdade.

Bem, porque essa história toda? É preciso buscar um lugar profissional. Encontrando, é preciso economizar e viver abaixo do que se recebe. Não se pode deixar a própria vida nas mãos de terceiros. Necessária a própria mantença, os próprios recursos e sempre ter em mente a possibilidade de mudanças. Somente assim poderemos guardar valores para os dias que possam ser menos ensolarados.

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2 comentários:

  1. Bah, espero que não tenhas chorado assistindo o tempo e o vento como algumas amigas minhas...kkkk

    Pra gente de fora é fácil falar e só a pessoa que sabe dos sentimentos e do porquê, mas eu acho que o início de ano ajuda também a fluir melhor as ideias para solucionar problemas e fundamental também apoio de familiares e amigos.

    Mas recomendaria fortemente continuar a faculdade, mesmo que reduza os créditos, afinal é lá que vai conseguir contatos com pessoas da área, estágio, emprego, trocar ideias, às vezes parcerias profissionais futuras, parar com isso ai sim que complicaria.

    Conheço uma pessoa que recebia uma pensão x pois o ex-marido também a proibia de trabalhar... dai ele entrou com pedido de parar de pagar, na audiência ficou acertado um valor um pouco menor e não é que na saída os dois se abraçaram e começaram a chorar? rs, mas a pessoa é um pouco displicente com dinheiro, o que é uma pena.

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    1. Não chorei, mas adorei. E a gente vai vivendo como pode, tirando as pedras do caminho e ajudando as pessoas que amamos.

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