sexta-feira, 6 de março de 2015

Quem nunca comprou em dez vezes?!

Brasileiro usa crédito para compras imediatas e de baixo valor... essa era a manchete do jornal que coloquei para os cachorros. Sim! Não estou mais usando tapetes higiênicos, além do gasto, eles não absorviam tão bem como os jornais e com jornais ainda tem a possibilidade de ir colocando um em cima do outro durante o dia e assim recolher no final do dia. O tapete quando molhado nem mais era usado pelos cachorros...

Voltando!

A conclusão da matéria sobre o crédito era de que a média de inadimplência das famílias era de R$ 4.000,00.

Uma prestação aqui... outra ali... e o estrago está feito!

Antes do ano sem compras cheguei a comprar um tênis em doze vezes!!! Absurdo total! Porque também havia outras prestações que, somadas, apresentavam um valor nada agradável para lançar nas planilhas.

Será que o ser humano não pode adiar desejos? Toda a satisfação deve ser imediata?

É preciso mudar essa cultura do "crédito" e nos tornarmos "poupadores". Primeiro o dinheiro na poupança, que seja para juntar para comprar um supérfluo qualquer, e depois fazer a compra à vista e com desconto.

Dia desses uma senhora no caixa do mercado passou um cheque pré-datado para sessenta dias... e nesse período, até o vencimento do cheque, como fará mercado? Com outros cheques? Vocês concordam que isso é falta de planejamento?

Planilhas e mais planilhas, controle dos gastos mensais, adiamento de desejos, gastos somente estritamente necessários até que se tenha equilíbrio e depois... depois podemos ajudar quem precisa, viver mais leves e termos uma preocupação a menos na vida...

Vida financeira equilibrada realmente vale a pena!


4 comentários:

  1. Oi Ziula!!
    Te entendo e penso exatamente assim hoje. Porém já comprei calçados com cheque pré para 60 dias e, vou te contar, era por necessidade mesmo... Até em mercado já fizemos isso. Felizmente hoje não preciso e posso me organizar melhor. Espero continuar assim...
    Ah, gosto muito de suas postagens, leio todas e já recomendei seu blog para a família.
    Já tentei comentar outras vezes e meu comentário sumiu (não sei o que houve).
    Abraços
    Sandra

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    1. Sandra, já passei cheque pré-datado na padaria... realmente era questãp de necessidade, mas também um alerta para economizar e se organizar financeiramente...

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  2. Em 2011 fomos numa loja em Berlim que só vendia eletrônicos, com vários andares e dai o desejo de levar algumas coisas, mas ao que dava pra entender não aceitavam cartões, e ao perguntar, realmente não aceitavam. Como nosso dinheiro era contado para os dias lá , tivemos que nos contentar comprando uns jogos de playstation e deu, e ainda porque estavam na cota do dia, se não nem isso dava. Saímos evidentemente brabos com a loja, não entendendo como não aceitavam cartões de crédito. E foi bom voltar e não ter uma fatura de cartão pra pagar, mas na hora e no hábito, foi muito estranho, depois daquela época que acabei buscar sair do circulo vicioso do crédito o qual tinha entrado e acabei entre outros métodos caindo aqui.

    Voltando ao hábito, ele não era uma coisa que sempre tive. Quando criança chegava a saber o dia de aniversário da poupança para dizer para os meus pais depositarem o dinheiro então juntado. Naquela época a tal poupança tinha até musiquinha e tal. Quando adolescente diminuiu o hábito da poupança mas jamais me interessei por cartão de crédito e criticava até dizer chega uma prima que viajava e pagava em trocentas vezes, achava um absurdo viajar e voltar e ainda estar pagando, não conseguia entender do porque então viajar.

    Quando transferi minha faculdade pra capital, passei a usar cheque pós datado como meus professores falavam. Ainda não sei se é pré ou pós, acho que cabem os dois termos, mas enfim, era isso no supermercado, eventualmente em posto de gasolina, pois dai coincidia com o dia que a mãe depositava dinheiro. No último ano da faculdade, no entanto, recebi um cartão de crédito de uma conta que havia encerrado, pois não queria mais pagar a taxa e usava a universitária, no entanto, resolvi ver como funcionava tal cartão e então cai no conto das 4, 6, 10, todas as vezes que ele permitia. Fiquei uns anos assim e ainda hoje não estou convencida de que pagar em 1 x é tão mais vantajoso que 10, se mesmo preço sem variação. Psicologicamente sem dúvida, mas economicamente não sei. Em todo caso há anos parei com isso, pois acho prioridade não ter uma preocupação dessas todo mês. Uma coisa em 10 x é quase um ano todo pagando, e nunca fica só nisso, pois como é "baratinho" vai outra e outra e acabam tomando um valor bem considerável e que se não pago, em pouquíssimo tempo aumenta de forma absurda. Mas fico pensando se a pessoa, que não é meu caso, faz em 10 x, mas aplica esse valor, talvez tenha ganhos, sei lá. Não é confortável pagar uma coisa sabendo que em 10 ela tem o mesmo preço. E descontos não é sempre que se tem, talvez em internet, talvez em algumas lojas, talvez em dinheiro. Mas tem coisas tabeladas que não tem jeito, só se deixar passar a novidade.

    Quando a gente vai numa loja, não sei se já percebestes, mas as pessoas não falam o preço da coisa, falam já nas vezes, se falam o preço inteiro falam ele de forma isolada, número por número. Quinhentos e noventa e nove. Quase seiscentos. Não, vira "cinco nove nove".

    Certa vez, acho que já falei aqui, fui no shopping com uma vizinha, que ela ia comprar pneus no hipermercado e de quebra quis ver um tênis pra caminhar na redenção. Andamos o shopping inteiro, entrava quase de loja em loja. Sai de lá traumatizada que nunca mais, só saia com ela se fosse em supermercado pequeno que não tivesse shopping junto nem perto. Lá numa dessas lojas ela comprou o tênis, tentou desconto a vista e não conseguiu nem com o gerente. Vendedor, gerente, todos queriam convence-la de que era mais vantajoso pagar em 10 x e que assim podia comprar pra família toda.

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  3. Essa história do jornal para o cachorro é uma tentação. Conheço uma pessoa que enrolava até não poder mais com o cheiro a troca das camadas de jornal, fazia um verdadeiro "mil folhas" de cocô de cachorro!!! socorro.

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