Toda minha preparação para manter os ambientes organizados, por sinal com duração de décadas, está resultando em vazio! Armários vazios, gavetas vazias, prateleiras vazias... e agora? Além disso, cada peça da casa está ficando tão somente com seus itens próprios, limitando deslocamentos para procurar aqueles necessários no momento.
Já tive problemas com alguns relacionamentos, pois meu maior prazer era ficar em casa "arrumando" as coisas. Não, não posso sair porque tenho que arrumar o quarto. Não, não quero tomar sorvete porque tenho que arrumar o quartinho da bagunça. Não, não!
Quando conseguia convencer o próximo, ficava arrumando e enrolando. Pensando bem, não deveriam ser relacionamentos muito prazerosos.
Depois que Izabel foi morar com o pai, para compensar passei a utilizar os meus armários e mais os armários dela. Tantas e tantas coisas!
Ocorre que nesta de ficar limpando, toda vez que entrava em um cômodo da casa tirava uma caçamba de coisas que não queria mais, o interessante é que passado pouco tempo, entrava no mesmo cômodo e mais uma caçamba me esperava.
Posso concluir hoje que as coisas entravam na minha casa em velocidade maior do que saíam, gerando este caos todo e esta necessidade de limpeza constante.
Já estou utilizando somente meus armários. Tá certo, não são poucos, seis portas de um metro, mas já tem prateleiras vazias, sim! O armário da Izabel está praticamente vazio e pode ser utilizado por ela como melhor lhe interessar, ou melhor, tenho algumas coisas dela que estão em outros quartos e serão movimentadas em breve.
Fui tentar diminuir as caixas, entretanto, todas aquelas que peguei até agora estão minimalizadas ao extremo e não houve muito o que fazer para que sobrem. Ainda faltam algumas, vamos ver! Por exemplo, duas caixas de cd´s e duas de dvd´s, cujo objetivo é reduzir para uma de cada tipo, doando o excedente.
Ontem achei muito engraçado meu filho Renato, pedi para tirar algumas prateleiras de um roupeiro a fim de guardar algumas malas e ele perguntou "em que blog você viu isto?". Não deu certo! Retorna a prateleira e achei um cantinho em outro armário em que as duas malas vermelhas imensas, que não sei porque tenho, couberam e não aparecem. Eu estava incomodada com estas malas! Somente viajo com malas pequenas, o que elas estão fazendo aqui? Bem, viajo uma vez por ano para mais longe e por mais tempo. Vamos deixar por enquanto!
Hoje falei em fazer a doação de um guarda-roupa que está na garagem. Pois é! Casa grande e sem lugar para ele, um armário antigo, chanfrado, com alguns detalhes entalhados, mas que não me serve e a madeira irá estragar tanto pelo sol como pela água. O Renato falou "isto vale dinheiro" e informei que poderia vender e utilizar os valores para ajudar a montar uma bicicleta que ele inventou, o que foi uma grande idéia, porque a esta altura já está vendido e o comprador buscará amanhã, liberando minha garagem.
Bem, não era muito o que eu queria escrever, apenas queria registrar minha preocupação em achar outras coisas para fazer quando tudo isso de organização terminar e a data se aproxima assustadoramente, pois nada mais foi levado para casa após o início do "ano sem compras".
Oi, Ziula!
ResponderExcluirOlha, talvez daqui a pouco você esteja pronta para o próximo passo do minimalismo... um casa menor!!!
Calma, não se assuste. É só uma ideia a se considerar. No meu caso específico - não estou dizendo que é o seu! - percebi que tenho dois quartos que só uso para... guardar objetos. Livros, roupas, malas, documentos. Ok, um dos quartos é o de hóspedes, mas a gente deve receber um a cada dois ou três meses. Ou seja, não é exatamente uma necessidade.
À medida que vou me livrando dos objetos, vejo que posso me mudar para um apartamento menor e gastar menos dinheiro com aluguel, IPTU, produtos de limpeza, conservação. Claro, para quem tem casa própria é mais complicado. Mas, depois de uns dois anos de conversa, marido e eu conseguimos convencer os sogros, que moravam em um lugar grandão, a se mudarem para uma casa menor, novinha e prática. E eles estão adorando.
Abraços!
Bueno! Primeiramente quero te agradecer pela visita que fizeste no meu sítio. Espero que tenhas gostado do mate...
ResponderExcluirFalaste em linguajar. É típico para os de botas e bombachas e este é o primeiro objetivo: atingir este público que vive pregando que "o CTG é uma entidade sem fins lucrativos....", para que não levem isto na ponta da faca para a sua vida pessoal, ou seja, SEMPRE SEM DINHEIRO NO BOLSO DA BOMBACHA.
Em segundo lugar, criei o sítio para me obrigar a andar informado em assuntos que envolvem a economia, para que eu possa levar isso para a minha vida pessoal, como orçamento doméstico, e formação de reservas de poupanças para fins de aposentadoria (minha, da esposa e das filhas de 14 e 21 anos) e compra de sonhos (sempre à vista). Com isso já consegui fazer pra todos lá do meu rancho a previdência privada e todos são investidores (valores pequenos) de um clube de investimentos.
Meu carro é 2004 e é um popular Uno Mille. Está batendo nos 170 mil km. Sei no centavo o que já gastei em combustível, desde a primeira abastecida até a última da semana passada. Se eu não tivesse este perfil de poupar, de acumular, é provável que já teria trocado de carro, mas com um carnê no bolso da bombacha, ou seja, uma DÍVIDA....
Por último, já que és de LAGOA VERMELHA, sou fã da Rádio GAUDÉRIA FM, que é de lá. Para escutá-la, basta clicar no linck lá no meu sítio, no lado direito do teu monitor, quase lá no começo....
Baita abraço e volte sempre. Voltarei também aqui no teu sítio para tomar mate!
Em termos de tradicionalismo, abra as cancelas do meu outro sítio: www.sitiodogauchotaura.blogspot.com. E do "meu" CTG: www.ctgamaranto.blogspot.com.
Valdemar Engroff
Valdemar,
ResponderExcluirJá fui primeira prenda! Adoro todas as tradições gaúchas! E voltarei sempre no seu sítio, inclusive para acessar a rádio!
Obrigada pela visita e volte sempre!
Abraçõs
CSH... Vou fazer um post sobre este comentário da casa menor... acompanhe... rs
ResponderExcluirBeijos