Já contei da vez em que fui comprar um sofá e fui mal atendida porque estava vestindo jeans, camiseta e havaianas.
Agora estava me arrumando, para assistir apresentação de Natal do meu filho Pedro Henrique na escola, e lembrei dos jogos na escola este ano, quando fui cumprimentada por uma senhora que conheço há anos.
Essa senhora, avó de um aluno, já fez natação comigo e encontro com ela quase todos os dias quando busco meu filho na escola, sendo o comportamento dela sempre o mesmo, finge que não me vê e isto também não me faz diferença, faço a minha parte e sempre sorrio.
O que achei engraçado foi que nos jogos estava arrumada para trabalhar e apenas trocando a saia por calça jeans, estava usando um brinco "espetaculoso", dourado com pedra azul, que parecia uma jóia, coisa que normalmente não faço, sou mais discreta!
Pois bem! A senhora passou por mim, cumprimentou e deu um belo sorriso!
Caríssima senhora, eu não estava usando nenhuma jóia não, não era necessário dar-se ao trabalho de perder tempo comigo!
Outra ocasião uma moça estava conversando comigo, olhou meu conjunto de anel e brinco, e disse:
- Nossa, eu tenho um igual, mas o meu é bijouteria!
Fiquei silenciosa e dei um meio sorriso, pois o meu também era bijouteria. Porque será que ela achou que era jóia?
E assim caminha a humanidade... consumindo mais do que deve na intenção de parecer com o outro e o outro por vezes não está usando o que se pensa estar.
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