Depois de parei de comprar desnecessários e supérfluos, passei a utilizar três válvulas de escape: alimentação, presentes e super organização. Quero falar de como foi o processo.
- alimentação
Passei a valorizar até demais a questão dos alimentos, principalmente aqueles mais gostosos e, logicamente, mais calóricos, além de ter tentado uma dieta com nutricionista e ter parado de comer qualquer tipo de carne por determinado tempo, considerando que hoje se tenho muita vontade como uma carne ou outra, de forma muitíssimo esporádica.
Como já falei, não posso engordar em razão de duas cirurgias de coluna e terminei por desenvolver uma doença que somente ser relacionada a essa preocupação - hipertireoidismo e ele me impede de extrapolar em demasia o peso.
Assim, com o ano sem compras e a orgia alimentar, fico variando de dois quilos para mais ou dois quilos para menos, ou até três quilos, nada que me faça partir para dietas, mas o problema não foi esse e sim o fato de passar a gastar valores mais elevados com comida.
Perdi completamente o senso e, ao invés de preparar lanches e outros pratos em casa, ia para restaurantes, cafeterias, docerias, enfim, qualquer lugar que houvesse algo diferente e gostoso.
O aspecto positivo da experiência é que hoje consigo identificar os pontos onde estou falhando e corrigir estes aspectos. Atualmente estou agindo com mais cautela e tudo tende a ficar dentro da normalidade.
- presentes
Na postagem inicial, que estabeleceu os permitidos e proibidos, coloquei que poderia dar presentes para outras pessoas em datas especiais, mas quando me deparei sem entrar em qualquer loja, nem mesmo virtual, bateu alguma coisa muito ruim.
Depois decidi que presentes não eram essenciais, posteriormente retornando à idéia inicial de dar presentes, entretanto extrapolei um tanto na decisão e terminei por dar presentes em ocasiões e para pessoas que não costumava presentear.
Procurando o equilíbrio e encontrando o meio termo, tudo resolvido, presentes em datas especiais e para as pessoas que sempre receberam este mimo.
Depois decidi que presentes não eram essenciais, posteriormente retornando à idéia inicial de dar presentes, entretanto extrapolei um tanto na decisão e terminei por dar presentes em ocasiões e para pessoas que não costumava presentear.
Procurando o equilíbrio e encontrando o meio termo, tudo resolvido, presentes em datas especiais e para as pessoas que sempre receberam este mimo.
- super organização
Aqui entramos em um problema emocional muito sério. Já tive um casamento desfeito porque o ser não deixava nada no lugar, claro que não foi o único fator, mas também contou.
Gosto de tudo exatamente na sua "casinha correta": todo e qualquer papel em ordem cronológica colocado em pastas com plástico; fotografias em álbuns etiquetados por ordem cronológica; roupas separadas por cor e dobradas do mesmo tamanho; jóias e bijouterias em suas devidas repartições da caixinha, com os brincos presos em um quadrado rígido com furo para cada um, assim quando pego vejo todos organizados, não precisando procurar o par; anéis em suas caixas próprias; sapatos separados por cor; gavetas com repartições para lingerie e pijamas.
A lista acima é apenas exemplificativa, mas já dá uma idéia da minha fascinação por coisas organizadas.
Neste aspecto, o ano sem compras abriu espaço para verificar algumas coisas que ainda estavam fora de lugar, a falta de critério em relação a alguns itens que estavam em diversos lugares da casa embora pertencessem à mesma pessoa. Enfim, permitiu ir levando tudo para seu lugar, tirando os excessos, colocando em caixas o que não pode ser doado e nem descartado.
Sei que tenho que parar um pouco com isto e, ao mesmo tempo, tenho a certeza de que só vou conseguir quando não houver mais nada fora do lugar e esse dia está mais próximo do que eu possa imaginar.
Quando terminar eu aviso pelo que substitui, porque não perdemos um hábito, apenas trocamos por outra atividade!
Algumas conclusões
Concluo que minhas válvulas de escape foram mais benéficas do que continuar entulhando minha casa de compras e desperdiçando valores que ganho com meu trabalho, permitindo o projeto identificar as falhas e isto sim é novidade, porque tinha grande dificuldade em ver e assumir o que precisava mudar.
Hoje encontrei no facebook uma historinha contada pela minha filha:
"Era uma vez, um quarto bem bagunçado onde uma linda princesa vivia, ela acordava todos os dias mega cedo, ia para o colégio, e depois para a academia, chegava em casa, jantava, tomava banho e nunca tinha tempo arrumar, até que um dia o quarto se rebelou contra ela, e comeu-a! Fim"
Penso que se eu deixasse a cama cheia de roupas, da forma como ela mostrou pelo skype, estaria me sentindo assim ou será que não deixo chegar neste ponto em razão do medo de ser "engolida" pela bagunça?
Vamos ver onde esse problema de organização vai parar e onde vai me levar...
Aqui entramos em um problema emocional muito sério. Já tive um casamento desfeito porque o ser não deixava nada no lugar, claro que não foi o único fator, mas também contou.
Gosto de tudo exatamente na sua "casinha correta": todo e qualquer papel em ordem cronológica colocado em pastas com plástico; fotografias em álbuns etiquetados por ordem cronológica; roupas separadas por cor e dobradas do mesmo tamanho; jóias e bijouterias em suas devidas repartições da caixinha, com os brincos presos em um quadrado rígido com furo para cada um, assim quando pego vejo todos organizados, não precisando procurar o par; anéis em suas caixas próprias; sapatos separados por cor; gavetas com repartições para lingerie e pijamas.
A lista acima é apenas exemplificativa, mas já dá uma idéia da minha fascinação por coisas organizadas.
Neste aspecto, o ano sem compras abriu espaço para verificar algumas coisas que ainda estavam fora de lugar, a falta de critério em relação a alguns itens que estavam em diversos lugares da casa embora pertencessem à mesma pessoa. Enfim, permitiu ir levando tudo para seu lugar, tirando os excessos, colocando em caixas o que não pode ser doado e nem descartado.
Sei que tenho que parar um pouco com isto e, ao mesmo tempo, tenho a certeza de que só vou conseguir quando não houver mais nada fora do lugar e esse dia está mais próximo do que eu possa imaginar.
Quando terminar eu aviso pelo que substitui, porque não perdemos um hábito, apenas trocamos por outra atividade!
Algumas conclusões
Concluo que minhas válvulas de escape foram mais benéficas do que continuar entulhando minha casa de compras e desperdiçando valores que ganho com meu trabalho, permitindo o projeto identificar as falhas e isto sim é novidade, porque tinha grande dificuldade em ver e assumir o que precisava mudar.
Hoje encontrei no facebook uma historinha contada pela minha filha:
"Era uma vez, um quarto bem bagunçado onde uma linda princesa vivia, ela acordava todos os dias mega cedo, ia para o colégio, e depois para a academia, chegava em casa, jantava, tomava banho e nunca tinha tempo arrumar, até que um dia o quarto se rebelou contra ela, e comeu-a! Fim"
Penso que se eu deixasse a cama cheia de roupas, da forma como ela mostrou pelo skype, estaria me sentindo assim ou será que não deixo chegar neste ponto em razão do medo de ser "engolida" pela bagunça?
Vamos ver onde esse problema de organização vai parar e onde vai me levar...
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