Teimosia, cansaço, muitas atividades, estresse, desculpas, apenas desculpas!
Estou há mais de três semanas com o pequeno fazendo febre, vomitando e pedindo para ir no Dr. Júpiter. Dois médicos consultados em Cornélio, tratamento com corticóide e antibiótico, nenhum resultado. Fica perguntando pelo Dr. Júpiter em Londrina.
Seu médico predileto conseguiu com homeopatia a cura de uma doença recorrente de quatro anos e meio, mas isso foi há quatro anos e meio. Depois de três dias de tratamento, voilá, curado! Algumas pequenas crises se apresentaram e era só chegar no consultório com 39 graus de febre, olhar para seu mentor e saía da consulta, que não dura mais do que dez minutos, sem febre alguma.
E eu teimando com outros médicos. Ontem joguei a toalha, o serviço e todo e qualquer outro compromisso para poder levá-lo para consulta em Londrina, estava exausta, cansada, com olheiras e sem dormir já não sei há quanto tempo.
Chegamos no consultório e o Dr. Júpiter estava na antesala esperando. Um abraço de almas que se amam e se encontram mais uma vez, sem necessidade de nenhuma verbalização, somente trocam sorrisos e a cumplicidade que demonstram esconde fatos inconfessáveis, daqueles que somente dizem respeito aos dois e não interessam ou não serão descobertos por mais ninguém.
A primeira vez que encontrou o Pedro, Dr Júpiter me fez apenas um pedido:
- Deixa o menino! Ele é um espírito muito mais velho que você!
Verdade! Tenho aprendido muito com esse pequeno de olhar distante. Ele consegue viajar sem dizer uma palavra, passa horas sem conversar e quando verbaliza algum sentimento ou faz alguma constatação fico por vezes perplexa com a sabedoria das palavras.
Mandamos fazer a homeopatia, a noite de hoje ainda não foi das melhores e, embora tudo isso, estou tranquila, porque acredito que a fé cura qualquer doença e a fé desse menino no seu médico é a coisa mais impressionante que já vi nessa minha existência.
Ontem, quando se viram, falei para o doutor:
- O Pedro quer saber quem vai cuidar dele quando o senhor morrer...
Bem, nem sei qual foi o pacto silencioso, a única coisa que sei é que dissipou qualquer dúvida do pequeno quanto à companhia e cuidados pela eternidade.
Lindo post.
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirTem coisas que ninguém explica né...
ResponderExcluirA primeira coisa que minha mente criativa e pouco usada para a finalidade a qual deveria pensou é “o guri gosta tanto do médico que chama de Dr. júpiter” (pensei no planeta).
Mas então não era a sinusite?
Bom, a coisa mais importante mesmo é a confiança, se o guri confia no médico (e com razão, por tê-lo curado) já é um grande passo, pois assim tudo contribui para uma solução.
O meu caso foi diferente, mas também baseado na confiança. Tinha um “tiodastro”, dono de uma rede de farmácias, que sempre que nós ficávamos doentes a mãe perguntava para ele o que fazer e o que receitava.
E tempos atrás, acho que faz uns 2 anos, eu estava com uma tosse que não passava nunca e me atrapalhava muito, e não eram poucas vezes que inclusive acordava de madrugada tossindo e não conseguia voltar a dormir (sorte que naquele período ainda não tinha cancelado a tv a cabo), assim que tinha ligado pra mãe e disse:
“-pergunta para o Carlinhos o que faço que minha tosse não passa e já tomei tudo que receitaram e nada”
E a mãe:
“-mas o Carlinhos nem é médico, te informa por aí”
E eu:
“-mas ele é Farmacêutico né? Eu confio nele, pergunta que não aguento mais tossir”
E ela:
“-vou perguntar, ele tem farmácia, sabe, mas não é formado”
E eu:
-“COMO ASSIM NÃO É FORMADO? COMO tu deixava ele cuidar de mim então?”
No fim ficou tudo bem, ele receitou um remédio lá mas por via das dúvidas, como só então percebi a falta do diploma dele, não que isso seja o mais importante, mas é que né..., dai fui ver outra opinião e um farmacêutico (pelo crachá era formado, só faltou eu perguntar as notas que ele teve na faculdade e onde se formou..rs) receitou um lá que em uns 2 dias nunca mais tossi, e desde então nunca mais tive aquela tosse, era tosse fora do normal.
Mas tive até os quase 30 anos, confiança naquele de quando era criança, e no meu caso, nem médico era, mas qualquer coisinha ele sempre tinha a solução para passar, mas agora que fiquei velha e chata, gosto sempre da segunda opinião... sigo confiando mas gosto de confrontar com outra opinião.
Adriana, sofri muito esse período todo, quase três semanas sem dormir. Fomos na terça, iniciamos o tratamento homeopático e já na quinta no final da tarde ele estava no inglês, sem febre, sem mal estar... A fé é uma coisa impressionante e a homeopatia também... rs
ExcluirConheci o blog a pouco tempo e como tenho aprendido. Vivi uma época da minha vida que só consumia, sem saber para que, vazia... hoje entendo bem o que se passava em minha alma. Atualmente só mantenho o que é importante e necessário a minha vida, como objetos, pessoas, lembranças... um aprendizado eterno. Obrigada por partilhar suas experiências. Moro em Londrina e tento sempre me cuidar com a homeopatia. Me interessei pelo Doutor Júpiter. Poderia passar o telefone dele por gentileza.
ResponderExcluirCarinhosamente
Érica
ericristiano@ig.com.br
Érica, não sei se é o médico, o remédio, mas acredito que seja a fé desse menino... está curado, feliz e retornou para todas as atividades. Que bom que você saiu do círculo vicioso do consumo. Bjs
Excluir