quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Destralhe e organização...

E lá vou eu novamente para o "buraco negro" do meu guarda roupa. Sinceramente não consigo entender como um canto pode ser tão surpreendente e tão assustador.

Pensei quase toda minha vida que o cerne da questão era deixar tudo organizado. Já falei por aqui a quantidade adquirida de organizadores, caixas e tudo mais que possa ser imaginado para deixar "cada coisa em seu lugar", além de armários enormes por todos os cantos da casa, todos milimetricamente arrumados ou pelo menos era o que eu pensava.

À medida que vou destralhando, e não me refiro somente ao quarto, vou percebendo que não tinha organização e sim bagunça encaixotada ou colocada em prateleiras/gavetas, era simplesmente uma bagunça supostamente escondida, pois nem mesmo eu percebia que era bagunça e me sentia orgulhosa de tudo daquela forma, dizendo ser a pessoa mais organizada do mundo.

E o problema todo não se resume somente à aparência dos armários/caixas, especificamente quanto ao guarda roupa percebo hoje que não tinha uma identidade, apenas saía por aí e comprava conforme o humor das vendedoras.

Humor das vendedoras? Pois é, a maior parte das coisas que não uso foram compradas devido ao convencimento exercido pela simpática vendedora que dizia o quanto ficou lindo, o quanto eu era linda, magra e com o corpo simétrico, além de me convencer como o preço estava convidativo e era imperdível.

Nossa Senhora do Consumo! Claro que não era nada disso, perdi dez centímetros no espaço tronco em um escorregamento das vértebras (ou pelo menos foi o que disse o médico e tenho essa visão), logo, tudo tem que ser muito bem escolhido e o pior que eu fazia por mim mesma era deixar seduzir por vendedoras simpáticas e amigas. Afora esse fato, somados os pequenos preços convidativos no final do mês, o certo é que não sobrava para nada significativo em termos de investimento ou mesmo de prazer verdadeiro como uma viagem.

Alguém já passou por aquela situação em que experimentou a roupa, viu que algum detalhe ou a roupa toda não ficou nada bem e vem a criatura da loja dizendo:

- Essa peça é tão linda! Está na moda! O que você não gostou? Experimenta novamente para eu ver!

Urgh! Sei que fazem isso pela comissão, mas deveriam ter um certo respeito pelo cliente e nós como clientes também deveríamos nos respeitar. Ficou exatamente "linda" a peça? Não? Então não compre.

Isso não se aplica somente às roupas e sim à muitos e muitos itens de consumo que trazemos para casa e depois não tem uma utilidade, ficando encostado e ocupando espaço.

Quando falo em vendedora não limito à pessoa física, existem muitos apelos em lojas virtuais que cumprem bem o papel daquela moça e até a substituem. Coloco aqui no feminino considerando que  na maioria das lojas que eu frequentava (e algumas que ainda frequento... rs) havia mulheres trabalhando e raramente algum homem.

Então, começamos falando de destralhe, suposta organização e paramos em consumo inconsciente. Tudo isso para dizer que o primeiro passo que devemos dar é o destralhe, depois organizar o que sobrou e, finalmente, deixar de consumir por impulso ou por qualquer outro motivo psicológico como ansiedade, tristeza, alegria, excitação, etc.

Devemos buscar as razões do nosso consumo, as situações que nos levam à perda temporária de consciência quando compramos diversas coisas que não precisamos sem nos dar conta dessa situação, experimentando depois o terror da conta estourada e a impossibilidade de devolver os itens comprados, precisando achar formas de armazenamento.

Enquanto não acharmos a causa de todos esses problemas de consumo compulsivo, a tendência será o destralhe, organização e depois eternos destralhes e organizações, isso porque voltaremos a comprar novamente tudo aquilo que dispensamos, talvez apenas com um modelo diferente, cometendo infelizmente os mesmos erros.

Tenho acompanhado algumas pessoas que passaram períodos sabáticos em relação às compras, eliminando toda e qualquer compra, e encerrado o período voltaram a ter os mesmos hábitos de consumo, ou seja, a lição não foi apreendida, não foi interiorizada. Essas constatações me levaram ao estresse da sapatilha, lembra?, apenas uma sapatilha sem necessidade e fiquei em pânico, com medo de voltar aos hábitos anteriores.

Muita coisa ainda tenho dificuldade para desapegar. Vou fazendo perguntas do tipo: por que isso tem tanta importância para mim? o que realmente importa na minha vida? será que o descontentamento e a ansiedade levaram a essas compras desnecessárias feitas no passado? como driblar esses sentimentos ruins e canalizar a energia em atitudes que não sejam de consumo? quem eu pretendo me tornar em termos de consumo? o que é vencer e conseguir efetivamente um consumo consciente?.

Quero muito saber quem é a pessoa que estou construindo enquanto esse mundo vai girando e o tempo passa de forma impiedosa!

12 comentários:

  1. Oi! Acompanho sempre seu blog e entendo todos os desafios que voce descreve. Eu tambem já fui viciada em compras. Todos os dias comprava pelo menos uma coisinha porque eu trabalhava muito e "merëcia". Depois de muitas crises de consciência e muita auto análise, eu posso dizer que me curei. Comecei a procurar outras formas de prazer e encontrei. Recentemente resolvi deixar um caderninho na bolsa p cada vez que me lembrar anotar os momentos em que fui muito feliz na minha vida. E analisando cada um deles, vejo que nenhum, digo nenhum mesmo, teve a ver com a roupa nova, ou o sapato novo. Esses momentos nao dependeram do meu consumismo. E saber disso me fez muito bem!!
    Obrigada por escrever suas experiencias de forma tao leve! Desculpe o tamanho do meu post! um bj

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    1. Carol, sempre leio seus posts e amo... esse último foi muito especial, precisamos efetivamente prestar atenção em todos os nossos condicionamentos e mudar aqueles que já não fazem parte da nossa forma de viver feliz.

      Como você, já mereci muita coisa. O pior é quando merecia coisas caras e depois era aquele sufoco, mas conseguimos nos curar, afinal não nascemos assim, apenas criamos condicionamentos errados.

      A vida não é fácil e sou uma pessoa bastante sozinha, talvez até em razão da profissão, então poder dividir minhas experiências aqui no blog tem sido uma forma de desenvolver uma saúde mental satisfatória, tenho conseguido "curar" muita coisa com o apoio de todos os que vem e fazem a leitura do que escrevo, mesmo daqueles que comentam pouco ou nao comentam... de uma forma um tanto mágica sei que tem muita gente por aqui torcendo por mim e querendo também achar um caminho para ser feliz.

      Obrigada pela visita e continue sempre com seu blog lindo que acompanho de perto!!!

      Beijos

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  2. Ziula, acabei de ler seu post e fui até pesquisar no Google pra saber o que é o tal escorregamento das vértebras. Tem muita coisa sobre isso por lá.

    Fiquei sem saber se você me inclui no grupo das que retornaram aos antigos hábitos.. Às vezes quem tá de fora enxerga melhor do que a gente. É certo que ando fazendo sessões de destralhamento na minha casa (algumas por causa das tarefas) e sempre acho coisas que não uso. Às vezes o que eu percebo é que algumas dessas coisas passaram batido nos últimos destralhamentos que eu fiz, porque ainda não as classificava como "tralhas". Com o tempo estou estabelecendo critérios melhores para definir o que guardar e o que descartar.

    Eu já ganhei muitas roupas que não têm nada a ver comigo, mas é raro comprar alguma coisa que realmente não combina. Por algum motivo insondável as pessoas me adoram dar roupas de presente e aí acabo cheia de coisas, algumas que adoro e outras que não me agradam muito. Algo que eu comprava meio sem saber o porquê é maquiagem. Eu quase não uso maquiagem, mas de vez em quando comprava alguma coisa, encomendava através de catálogos, etc. Parei completamente com isso e hoje em dia tudo que tenho cabe numa nécessaire bem pequena. Foi ótimo! Antes eu acabava cedendo à insistência das venedoras que me diziam que eu devia usar alguma maquiagem pois ficaria bonita, com a pele mais lisinha, etc. Eu ficava constrangida e me senti muito estranha por não usar maquiagem nessas situações.

    Outra coisa que tem pesado pra mim é o cansaço. Vou até num médico hoje pra olhar isso, porque não é normal o que eu estou sentindo... Mas então, ando muito cansada e aí às vezes estou em alguma loja ou no supermercado e penso em comprar alguma coisa. Eu tenho levado em consideração se vou ter energia suficiente para limpar aquilo e se aquilo é mais valioso que o espaço que vai ocupar no armário, seja de roupas ou da cozinha. Desisto de muitas compras usando esse expediente. Agora que tenho me sentido exausta ainda gosto das sessões de arrumação e destralhamento, mas um pouco menos, porque as acho exaustivas. logo, além de ir ao médico, resolvi cortar o mal pela raiz e estou escolhendo até produtos alimentícios que não venham com coisas desnecessárias junto (como aqueles cereais em que a gente "ganha" uma tigela ou promoções em que se leva o shampoo e junto vem uma bolsinha pequenininha ridícula que acaba virando tralha).

    Abraço!

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  3. Marina, por óbvio você não voltou aos velhos hábitos, pelo contrário, parece estar seguindo caminhos bastante produtivos e jamais, em hipótese alguma, pensei que você se incluísse nas pessoas que retornaram. É que acompanho alguns blogs que não são de brasileiras e outros nacionais, sendo que aqueles mais ligados à moda deixam claramente perceber o não aprendizado, o que não é o seu caso. Desculpe tê-la feito pensar nisso!!!

    A falha na classificação do que é tralha e do que não quero mais também acontece comigo. Essa semana quando tive que separar os itens para compensar as compras fique impressionada com a quatidade de coisa que não uso e ainda não tinha desapegado. É um processo lento, mas com certeza gratificante.

    Continuo achando que existe uma ligação entre caixas de lápis de cor e maquiagem :-) um dia estudo isso mais profundamente!!!

    Eu queria falar do seu cansaço, mas fiquei com medo de ser meio entrona!!! Dá uma olhada na tireóide... se não for, melhor!!! Se for, o tratamento é satisfatório.

    Ai, ai... adoro brindes de produtos e não sei se isso é curável... dia desses comprei três vidros de café solúvel só para ganhar vidros coloridos que não posso comprar... rs

    Beijos

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  4. Ziula,

    Pode ficar tranquila, eu sei que você não escreveu o post pensando em mim nem nada, mas depois que li fiquei genuinamente curiosa e quis saber sua opinião. Muitas vezes eu fico me perguntando se estou agindo melhor agora e tenho medo de volatr aos antigos hábitos. Não é fácil e às vezes vejo que estou prestes a comprar por impulso, mas tenho conseguido reconhecer isso quando acontece.

    Uma das minhas preocupações é realmente com a tireóide ou então com a possibilidade de uma anemia. Sou vegetariana já tem muito tempo e, por mais que me cuide, inclusive fazendo resposição enventual de B12, estou com receio. Fica tranquila que eu não acho você entrona e já nos conhecemos por um tempo (ainda que não pessoalmente), o que faz com que você possa ter liberdade para falar comigo, viu?!

    Durante o ano sem compras eu pedia gás num lugar que manda panos de prato de brinde junto, foi isso que me ajudou a não comprar nenhum! rsrsrsrs... mas tenho o péssimo hábito de comprar coisas que vêm com brindes que eu não vou usar como bolsinhas, nécessaires, etc. Fica tudo jogado um canto e acabo destralhando... melhor seria eu não comprar os produtos com brinde a não ser que tenha para quem dá-los. Você usou os seus vidros coloridos ou também viraram tralha?

    Beijos!

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    1. Marina, achei que somente eu tinha medo de voltar aos velhos hábitos... rs... será que pensamos não ter interiorizado suficientemente a experiência?

      Nem tenho pensado em comprar mais nada, passo tranquila por coisas para casa, limitei-me ao essencial no quarto da Izabel e no apartamento do Renato, mas percebi que minha tentação ainda são sapatos... preciso trabalhar isso...

      Olha, eu precisava fazer um implante em um dente lá do fundo que perdi em razão de uma famigerada castanha e fiquei aquele tempo todo sem comer carne, então quando fui fazer o osso não suportou... voltei a comer carne, certo que por outras razões, e estou esperando restabelecer o osso... o dentista falou que pode ter sido em razão do não consumo da carne, sei lá!!! Dá uma olhada nisso!!! A tireóide (hipo ou hiper) incomoda bastante até ser tratada.

      Os meus vidros foram usados naquele post da cozinha, em que organizei os vidros em uma bandeja, lembra? Afora isso tenho passado longe de promoções com tranqueiras, embora tenha algumas que não resisto e me entrego, afinal é de graça... rs... só não deixo ficar pelos cantos, acaso não use, mando embora.

      Beijos e se cuida!!!

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  5. Acredito que o “buraco negro” deva dar um pouco de decepção por lembrar quanto foi cada coisa e saber que não usará nunca. Acho que é uma coisa pela qual muitas pessoas já passaram ou seguem passando. É uma coisa que acontece. Mas que podemos mudar sim.

    Não há como desvincular organização do consumo consciente e do desentulho prévio. Se tudo acontecer estaremos perto do que é o ideal, embora deslizes vão ocorrer, mas dependendo da nossa fraqueza ou não, eles serão só deslizes ou poderão evoluir para “padrão”.

    Outra coisa que pode contribuir por não dar certo é que não existe um prazo padrão para as coisas acontecerem, tem gente que com uma semana muda o hábito por toda vida e pode ter gente que com um ano não consiga e volte ao que era, acho que não deveria haver prazo e sim uma continuidade até acontecer naturalmente.

    Precisamos ter um cérebro bom, forte, que saiba identificar as armadilhas que o marketing faz e ver se aquilo realmente precisa ou não, se o preço está correto ou não, se podemos pagar ou não, se vale tudo aquilo ou não.

    Estava vendo num site que anunciava uma tv led 42 polegadas, 3d, etc. Vinha 4 óculos 3d. Não ia comprar, mas cliquei para ver melhor. O preço era R$ 2299, em 12 x “sem” juros , e se pagasse no boleto custava R$ 2069. Ou seja, “R$ 230” de “brinde”? Loja boa né, mas pelo que eu saiba é proibido fazer esse tipo de diferenciação se boleto ou cartão 1 x, mas enfim, tirando essa questão de lado, o impulso pela compra imediata pode fazer a pessoa gastar 230 a mais por pagar em “suaves” prestações no período de um ano inteiro e se por ventura aquela “suave” prestação se somar com outras “suaves” prestações, virá outra tv , só que sem óculos e sem nada, inclusive sem a tv física, só em forma de juros, e depois elas podem virar objetos mais caros, enfim. Uma coisa legal pode gerar tantos problemas... mas às vezes a ânsia em ter e ver alguma coisa de imediato parece ser mais tentador. O mesmo ocorre com a roupa “linda” da vitrine. Depois em casa já muda, mas dai já foi...

    O destino quis por uma pessoa bem consumista, daquelas ao extremo, bem do meu lado. Talvez para me alertar diariamente de como é ruim tal prática. E ela parece não aprender com os erros. É sempre uma compra nova, no dia seguinte uma preocupação com a conta que vai vir, quando vem a conta é a preocupação com a conta. Hoje na hora do almoço ela comprou um tablet e um teclado para ele. Como eu tenho aula pela manhã, chego lá depois do meio-dia, assim que não participo direto das saídas de almoço para as loucuras de consumo, tudo bem que tablet é legal e eu também tenho, mas esses dias ela comprou um celular novo e estava devendo o dobro do que recebe em apenas um cartão, sendo que tem 11 ao total (eu pensava que era 7 mas ela já me atualizou dos numerários corretos).

    Acho que isso me anestesia do pensamento em sair comprando no cartão com parcelas “ a perder de vista”. Fiz um desafio para ela, somar tudo que gasta no mês e comparar com o que ganha. Ela se recusou. É uma conta árdua de se fazer, não sobra para as coisas que a gente gosta, por isso que primeiro é preciso saber o que fazer para receber mais para então poder gastar mais. Penso eu, e tento fazer isso, ela diz que eu sou uma chata, mas mesmo tendo pensamentos bem opostos, nos divertimos bastante .

    O tema é uma questão que leva à outra e que não tem um fim, eu também já cheguei a diversas vezes achar que não levaria a nada, já cheguei a deletar todos blogs das listas de favoritos e não iria mais ver. Com alguns foi bem fácil, com outros não deu e tive que voltar, por vezes estou em algum lugar “sem tralhas” e lembro que o determinante foram alguns blogs, especialmente o teu e mais outros dois, dai sempre acompanho, espero sinceramente que não conclua que isso não leva a nada e volte ao que era antes pois assim também me frustrarei, pelo menos um pouco, já que acredito que as mudanças adquiridas foram interiorizadas, mas não queria ter o pensamento que já tive ao pensar que não levaria a nada e no fim ocasionou mudanças que foram muito boas!

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    1. Adriana, nem posso pensar nas vezes em que fui a insana do consumo (rs)... quanta coisa que considero "porcaria" e sei que dei dinheiro para ter essas porcarias...

      Ainda bem que consegui mudar e percebi quando da última compra como eu mudei e como estou muitíssimo mais seletiva. Quando comprei a calça, o rapaz falou que como ela estava muito barata eu deveria levar duas kkkk quando falei que estava no segundo ano sem compras e somente poderia comprar o necessário e essencial, ele nem insistiu mais :-)

      Gostei da distinção "deslize" e "padrão"... é reconfortante!

      O difícil em todo processo de mudança é manter o foco! Penso que tenho conseguido!

      Fiquei pensando se o Kumon seria um exercício para manter o cérebro bom e forte, isso porque parei de comprar revistas e nestas estão incluídas as de sudoku e palavras cruzadas rs

      Muito bons os exemplos de atitudes da pessoa consumista que você traz por aqui, ajudam muito a pensar em o que é um consumo consciente.

      Penso que muitas mudanças já interiorizei e acredito que vc jamais me verá falando por aqui e agindo lá fora no sentido de comprar sem necessidade.

      Obrigada pelas visitas, pela amizade, pela força e por toda a energia positiva que você consegue transmitir.

      Beijos

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  6. Ziula,


    Acho que não existe uma só pessoa que não tenha comprado uma porcaria ou algo que não batesse um arrependimento, mas o bom é que conseguimos identificar isso e tentar não fazer mais. Pode acontecer novamente, mas se for um caso isolado fica fácil remediar, só que temos que ter cuidado pois cada dia tentam de uma nova maneira nos convencer do contrário (propagandas, fator social, etc), dai temos que saber selecionar o que realmente queremos e o que querem nos impor...

    Fez muito bem na calça, na próxima diz para ele aproveitar a promoção e comprar ele duas, só pra ver o que ele vai falar... :-)

    Eu já vi um prédio aqui perto que dizia kumon, até queria tentar para melhorar meu raciocínio matemático que é próximo de zero por mais que eu me esforce do contrário. Se for bom me avisa!

    Pois a minha colega consumista é uma comédia né, eu digo que qualquer dia ela será entrevistada no fantástico..rs, pior que atrapalha pois ela só fica falando disso enquanto fizemos o que temos que fazer e por vezes tenho alguma dúvida, leio o negócio pra ela, pergunto o que daria para fazer e ela lá conferindo as contas, dá uma raiva!!

    Fico feliz que posso retribuir a energia positiva que tu nos passa! :-)

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    1. Adriana, tenho um amigo que é publicitário e,segundo ele, está havendo um movimento no sentido de mudar a forma de abordagem do consumidor e lá vamos desavisados caindo em mais uma... rs... nós não!!! os outros... rs

      Meu filho mais velho já fez Kumon, o Pedro foi alfabetizado no Kumon, a Izabel tempos atras também já fez. Voltamos agora eu e Izabel. Realmente recomendo, ajuda muito no raciocínio e quem tem alguma dificuldade com matemática certamente deixará de ter. É um método maravilhoso que termina por ensinar também disciplina (vamos uma vez por semana ao curso, ficamos só um pouquinho para corrigir e pegar mais material, depois é só fazer exercícios durante quinze minutos por dia, todos os dias - tempo que varia conforme a velocidade que voce vai conseguindo).

      Temos que escrever alguns posts sobre sua colega... rs...

      Beijos

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  7. Ziula, querem piorar ainda mais a forma como abordam o consumidor? Que horror! O que será que vem por aí? :-)

    Acho que se mantermos as perguntas retóricas dá para nos livrarmos das armadilhas, por mais inovadoras que sejam. Mas também sei que cada vez mais as pessoas caem e chega um ponto que parece que quem erra somos nós. Será aí a armadilha? :)

    Eu vou ver esse kumon então, é perto de casa até, uma quadra e pouco. Fazia japonês na UFRGS para manter meu raciocínio em ordem além de outros objetivos futuros, mas infelizmente não tenho como continuar pois os horários são incompatíveis, nem as provas o professor quis fazer por skype..rs, acho que até japonês teria no kumon também né, mas matemática seria mais útil, já que estou esquecendo o pouco que aprendi com essa de passar as coisas para o contador...

    Pois é, minha colega daria boas histórias, é engraçado num ponto, assustador em outro e irritante em outro. Mas é uma boa pessoa, só que tem cada ideia... vai com todos os cartões trabalhar, com todas as contas. E vai de ônibus, pois não sabe dirigir. Só que mesmo não sabendo dirigir quer trocar de carro. Parece que tem um em conjunto com o marido, ele que dirige. Eu disse que ELE que se virasse para trocar então, ela me disse que é por isso que não sou casada...kkkk, dai digo que se é pra isso não quero casar nunca mesmo, e ficamos nesse gato e rato, mas nos divertimos. Apesar de todas nossas diferenças de pensamentos para agir no dia a dia tivemos o gosto por uma área em comum que a maioria dos meus amigos e familiares que atuam no direito odeiam, então vou conhecendo gente diferente e me divertindo pois é muito engraçado ter uma pessoa teu exato oposto no jeito de ser do lado!

    bjs

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    1. Adriana, penso que nós não cairemos mais nessas armadilhas do consumo, vez que estamos limitando as compras ao essencial, não é mesmo? Com um pequeno deslize de vez em quando... rs... mas nada que afete a saúde financeira ou importe em cair em todas as propagandas...

      Tem inglês, português, japonês e matemática no Kumon, eu já nem estou pensando em aprender efetivamente matemática e sim em desenvolver meu raciocínio e fazer minha cabeça trabalhar, é muito bom mesmo!!!

      Eu não teria a paciência que você tem com sua colega... rs... até me afastei de algumas pessoas porque ficava gastando vela com mau defunto... rs... registrando que eram pessoas que não traziam nada de bom nem mesmo em termos de trabalho...

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