quinta-feira, 23 de maio de 2013

Em consumo não existem milagres (parte II)

Quando tudo acontece ao mesmo tempo é porque estamos passando por um ciclo que precisa ser todo percorrido para depois se fechar e essa foi a explicação que recebi hoje para esse excesso de atividades dos últimos dias.

Não bastasse a mudança e todos os detalhes já contados por aqui, o seguro do veículo vence na segunda-feira e é preciso fazer a renovação. Nem saio da concessionária antes de fazer o seguro quando compro um carro e não ando um dia sem seguro depois de comprado. Tenho "n" razões para isso e um dia conto por aqui.

Pois bem. Há quatorze anos renovo com o mesmo corretor de seguros e há quatorze anos ele atende maravilhosamente. Assustada com o tanto de despesas acumuladas, achei um absurdo o valor enviado por ele e fui pesquisar preços, sim, fui pesquisar depois de quatorze anos e com toda a correria dessa semana e com as inúmeras atividades somadas, afinal a pessoa tem que ficar extremamente sobrecarregada, caso contrário parece que não é feliz.

Bingo!!! Metade do valor. Ligo para meu filho e juntos começamos a criticar nosso corretor, agindo de maneira totalmente incorreta e precipitada. Desculpe aí corretor!!!

Era a metade do valor porque as coberturas eram bem inferiores, não havia cotação para parabrisa, faróis e retrovisores. Não bastasse isso, pasmem!, o valor da franquia era três vezes superior ao da seguradora antiga e ambas eram reduzidas. Para terminar, eu precisaria atravessar a cidade toda para fazer a vistoria para trocar de seguradora. 

Como podem concluir só iria complicar minha vida, trazer transtornos e perda de tempo, além de ser muito, muito, muito mais caro se considerados todos os itens relatados.

Alteramos uma coisinha aqui outra ali na seguradora antiga e o valor ficou o mesmo da nova seguradora que ao alterar as coberturas e acrescentar itens chegou no valor da antiga. Não havia economia.

Já nem sei se preciso pesquisar tanto, fiz assim com as coisas da casa e no final parece que tudo é tabelado, ou melhor, tem que fazer uma rápida pesquisa, mas sem perder muito tempo nem estressar.

Depois havia ainda o pneu furado. Estava trabalhando há uns quinze dias e vieram avisar que o pneu estava furado. Acionei a seguradora, trocaram o pneu e eu tinha que mandar consertar. Lá ficou o pneu no porta malas até meu filho me alertar essa semana que se eu passar em uma blitz serei multada porque é item de segurança. 

Lá fui eu após o trabalho consertar o pneu. Sugerido o rodízio de pneus para evitar uma troca imediata de pelo menos dois (mais despesa!!!), balanceamento e alinhamento. Lá se foi mais uma hora do meu dia.

Qual a conclusão de tudo isso? Se puder andar de transporte coletivo, carona e até táxi, com certeza sua vida será mais tranquila e mais econômica, acredite!!!

2 comentários:

  1. E lá venho encher dizendo que discordo..rs. Vou por partes:

    Seguradoras-

    Como foi a pesquisa que fizeste? Com outros corretores ou por simulação na internet?

    Tenho que dizer que já fiz isso também (na internet o preço até aumentava, por corretor diminuiu), há alguns anos atrás, e tive uma relativa economia entre o corretor antigo e a atual. Digo corretor pois com essa última já trocamos de seguradora, ela mesma que vê isso e me passa "mastigado", já com a melhor cotação encontrada.

    Tenho uma certa dificuldade para confiar nas pessoas. Mas preciso andar dentro de um determinado orçamento e isso me faz rever o preço das coisas. Assim vi que o corretor antigo me dava uma cobertura inferior a que tenho agora e cobrava quase 1/3 a mais. E ele nunca trocava de seguradora, era sempre a mesma. Essa outra corretora já vê e me dá tudo pronto. Fui pra eles por ver que teria desconto na oab e dai estou há 2 anos com a mesma, indo para o 3. Não sei qual será a seguradora mas a corretora provavelmente será a mesma. O outro até pra me mandar a documentação era todo enrolado mas como no interior era o mais conhecido, confiava, só que nisso já perdi bastante dinheiro e não tenho nenhuma saudade.

    Preço dos seguros-

    Esses tempos minha chefe chegou dizendo que tinha escapado de um assalto e no meio da conversa ela disse que já tinha trocado o carro por outro mais simples por medo de assalto. Mas o simples dela seria meu extremo luxo, só para referências. Dai ela falou do seguro, no anterior era um valor extremamente alto e nesse atual era, EXATAMENTE o preço que eu pago no meu seguro. Daí disse pra ela "mas isso é o que eu pago no meu!!". Apavorei mais ela ainda..rs.
    O seguro é calculado por o carro ser "visado" ou não. O meu por azar é o mais que tem para categoria dele. Tanto que pago o que ela paga no de luxo dela mas menos comum nas ruas. Daí se vê, tem gente que acha que ser rico é ter carro importado e isso e aquilo e pode estar pagando a mesma coisa tendo nacional e 2% da qualidade.

    Despesas com manutenção -

    Se vivêssemos na europa eu até poderia concordar com a conclusão que chegastes, mas no brasil, não, não dá.

    Vamos falar de transporte coletivo. Em horário de trabalho aquilo é horrível. Lotado, tu tem que ir como uma salsicha enlatada e pior, minha colega de Santa Maria foi assaltada num ônibus semana passada. E segundo ela estava lotado, ninguém fez nada. Tinha dinheiro do aluguel e sei lá mais o que que tinha que pagar. Sem contar que para pegar sempre fica uns 40min esperando.

    Na pior das hipóteses, quando não tem outra solução ou a solução que tem é pior, dai fazer o quê. Tem que pegar, mas para ser recomendável falta muito.

    Táxi então. Horário de pico também, uma novela. Chamar no telefone é quase a mesma chance se ser sorteado na loteria. Na rua um stress. Não é fácil encontrar um vazio.

    Claro que eventualmente tudo bem, mas todo dia não tem como. Comparando carro com esses transportes por exemplo, de carro mesmo pegando trânsito levo uns 10 min para chegar no trabalho. Se pegasse ônibus que passa na avenida de baixo da minha rua teria que ir uma hora antes. Táxi também para conseguir algo.

    Não posso dizer que isso é bom. Prefiro eventual despesa com seguro, ipva, pneu e ter meu conforto. Não vou exprimida, vou escutando música, com ar condicionado, durmo uma hora a mais, isso não tem preço. Nem penso nas despesas, penso no privilégio e em agradecer por ter, pois sei que daria para viver de outra forma, mas eu não seria feliz.

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  2. Adriana, nem entrei na internet, fui pesquisar com uma pessoa que afirmava haver convênio e realmente, no frigir dos ovos, somente diminuía o valor porque diminuía a cobertura e aumentava de forma demasiada, demasiada mesmo, a franquia.

    Meu carro é importado e sabia dos "riscos" financeiros quando comprei, somente não tive capacidade suficiente para resistir ao conforto e beleza dele... rs... quem sabe quando for trocar... um dia... rs

    Falo do transporte coletivo, mas é fogo mesmo, principalmente em dias de chuva... nesse ponto ainda preciso evoluir muito... acho que a gente acostuma com o conforto e praticidade, daí fica difícil mudar.

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