terça-feira, 26 de junho de 2012

Ai que nervoso!!!

Se me permitem, vou fugir do tema do blog, estou precisando falar sobre isso!

Novamente abriu a Vara do Trabalho de Londrina para remoção e mais uma vez não sei o que faço.

Pedro Henrique tem intenção de morar por lá. Renato quer continuar por aqui, onde tem escritório. Izabel já não mora comigo e para ela não importa onde moro, porque está vindo apenas visitar e a distância entre as duas cidades é de apenas 60 km.

Aqui em Cornélio Procópio tenho uma empregada que cozinha maravilhosamente bem, um filho mais velho que me ajuda e dá carona diariamente tanto para mim quanto para o Pedro, além de fazer o café à noite e por muitas e muitas vezees faz o jantar.

Certamente o custo de vida é bem menor, até por ter menos opções de lazer, embora desfrutemos do lazer em Londrina mesmo.

Lá em Londrina é difícil achar uma faxineira, que dirá uma empregada que venha diariamente!

Ou seja, por mais que eu pense não consigo encontrar boas razões para ir embora. Queria morar em uma cidade maior, com mais opções de lazer (mais próximas!), oportunidades de fazer cursos fora da minha área e também na minha área, aumentar meu círculo de amizades.

Por outro lado, tenho um filho de dez anos e precisaria de uma pessoa de confiança que cuidasse dele, aqui em Cornélio tenho meu filho mais velho e também a babá, aquela que foi dispensada em dezembro, mas sempre vem quando preciso.

Ainda em relação o meu filho menor, três vezes por semana ele almoça com o pai e com o tio, o que não seria possível morando em Londrina, faz futebol duas vezes por semana e a escola é próxima da minha casa, podendo fazer o deslocamento até caminhando e sozinho. Quanto às aulas de guitarra, levo até o local e depois ele vem ao meu trabalho para ir embora, não preciso ir buscar. E, temos aulas de inglês duas vezes por semana, sendo necessário levar e buscar, o que é feito por mim ou pelo meu filho mais velho.

Finalmente, em sete anos aproximadamente acredito que posso me aposentar e nesse caso não preciso ficar ligada a nenhum local, posso ficar entre Cornélio e Londrina, dependendo do que resolverem meus dois filhos mais novos (Pedro e Izabel), ou em qualquer outro lugar do mundo - sonho em morar na Itália um tempo, especificamente em Castagneto Carducci, na  região da Toscana, Província de Livorno, local que amei!!!

Realmente não sei qual a dúvida que tenho sobre ficar em Cornélio, entretanto, toda vez que abre Londrina entro nesse dilema! Tenho vontade de ir, mas acredito que não tenho razões para ir!

10 comentários:

  1. A qualidade de vida numa cidade pequena é infinitamente maior do que numa cidade grande.Não tenha dúvidas.
    Acho que só vale a pena mudar quando é muito necessário investir na carreira, mesmo assim, o que ganha nem sempre supera o que se gasta.
    Além disso, o bem estar e felicidade do seu filho em primeiro lugar!
    Você mesma já respondeu no post a sua decisão

    Bjxx.

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    1. Ana, acabei ficando mais uma vez e dessa vez mais feliz, sem intenção de pensar novamente no assunto. Beijos

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  2. Se antes de sete anos seu filho mais novo estiver em idade de ir à universidade, se ele não for morar sozinho ou com outros, você vai acabar tendo que pensar nessa possibidade de novo. Esse sempre é o dilema de quem fica lotado no interior.

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    1. Gabriela, meu filho mais velho (28 anos) fez faculdade em Londrina morando em Cornélio e deu tudo certo.. então, continuo por aqui... rs

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  3. Bom, isso é uma breve exposição fática de que não vai se mudar né? Até porque, 60km é “do lado”... não vale todo transtorno de mudança.

    Eu quando vim morar em POA estava realizada, para mim era o melhor lugar do mundo, a cidade na época de 2001 era tranquila, não havia grandes congestionamentos, muito boa. Era um misto entre o interior sem os problemas do interior (eu tinha colegas que só falavam em “se juntar”, casar, isso pra mim era tão assustador que acho que não casei ainda por medo kk, e daí eu era a diferente, então não aguentei, quis cortar o mal pela raiz e vim estudar aqui). Só que hoje a cidade é um caos, na verdade dos últimos 4 anos pra cá está um horror, nem domingo conseguimos andar sem trânsito. Semana passada levei 2 horas para voltar do escritório que fica uns 10km de casa. A avenida que pego estava parada que não dava para andar um palmo para frente, terrível. Eu estou mais tolerante mas naquele dia quase enlouqueci. Fora o que se gasta. Se bem que por mais que tenha defeitos eu sigo gostando desta cidade! Queria que a mãe viesse morar aqui, mas ela não sai do interior por nada. E eu não consigo ficar no interior muito tempo sem reclamar.

    Acho que se vocês estão bem aí melhor ficar, até porque é interessante não ter mudança de colégio para crianças, pois é uma adaptação mais complicada.

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  4. Adriana, é bem isso... exposição fática de que não vou me mudar, mas pensei que com tanta gente por aqui alguém poderia me dar bons motivos para mudar... rs

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  5. Ziula, você falou de motivos que envolvem seu filhos e outras pessoas, falou de coisas práticas como distância, dificuldade de enontrar faxineira, etc. mas não falou muito do que VOCÊ quer fazer. As duas cidades são bem próximas, então dequalquer forma, não seria tão complicado. Eu acho que realmente consideraria me mudar para uma cidade com mais estrutura e opções de lazer, cultura, etc. Já morei muitos anos em uma cidade pequena e sei que é muito gostoso, mas tem uma hora que a gente se cansa e sente falta de ter mais cesso a algumas coisas, de mudar de ares etc, etc.... então considere sim a rotina dos seus filhos, as facilidades que vc tem aí, mas leve em conta as coisas bacanas que vc teria mudando para outra cidade também, viu?! Abraço!

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    1. Marina, obrigada pelo comentário! Depois que se tem filhos fica tudo mais difícil e mães italianas tem mania de pensar primeiro na prole... rs... vou pensar muito no que você disse! bJS

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  6. Ziula
    Não deixe seu filho de apenas 10 anos andar sozinho nas ruas. Mesmo em cidades pequenas é muito perigoso.

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    1. Também acho perigoso, por outro lado, quando isso acontece ele se sente "crescido" e orgulhoso... então, penso que com uma certa vigilância é possível... mas no fundo, no fundo, também tenho muito medo. Beijos

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