quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Consumo e futilidade...

Constatei que em determinado grupo as pessoas costumam comprar nas mesmas lojas e talvez até viajem para os mesmos locais onde compram os produtos importados. Não é possível tanta coincidência quanto aos modelos de bolsas, principalmente aquelas de grife.

E quem disse que para ser aceita é preciso usar o mesmo modelo? As fashionistas de plantão, por exemplo, até exigem isso, pois sequer se aproximam de quem é diferente ou com quem não possam conversar sobre essas futilidades.

Olha a capinha do meu celular! Nossa, eu tenho uma igual! Meu celular não tem capinha, além de ser o primeiro modelo de iphone, considerando que funciona muito bem e atende até outras necessidades além de ligar e atender ligações, ele até tira fotografias, serve de despertador e é utilizados para algumas anotações. Logo, não posso participar desse assunto das capinhas e desenhos maravilhosos (?) que elas possuem.

E os sapatos? Rendem ótimas divagações.

Minha filha fala que sou antisocial, mas prefiro ficar sozinha e não gosto de participar dessa conversa de consumo, aliás, acho uma perda de tempo.

Será que preciso ir embora para um templo budista ou outro local de meditação? E lá seria silêncio? Onde encontro pessoas para conversas efetivamente gratificantes?

10 comentários:

  1. Acho que voce está certíssima, tudo fútil. Mas tb não precisa ficar sozinha, existem muitas pessoas por aí que pensam como nós, e aos poucos vamos reconhecendo-as. A internet é ótima para isso, né!! ;)

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    1. Carol, jamais imaginei que faria tantas amizades pelo blog e as conversas se estendem aos e-mails, facebook, essa experiência tem sido ótima e as conversas são bem diferentes... rs

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  2. Bah, ano passado não resisti e troquei de iPhone. Não foi o último modelo, foi o 4. A diferença é que o S falaria comigo em inglês, programa esse que tinha adorado mas que seriam uns 500 a mais por tal recurso. Deixei pra lá. Afinal ele só falava inglês e apesar de não morrer de fome no inglês, o meu não é um espetáculo, vá que numa dessas eu me irritasse com o celular, preferi pagar menos. Mas precisava do aparelho, não pra ligação que teria o outro mas para GPS que eventualmente tenho que me deslocar na grande poa e não sei onde ficam as coisas em todas as cidades, daí coloco ali e ele me salva, além disso o que contou para troca foi a câmera decente, coisas que no outro eram funções que me irritavam.

    Agora ele não tem capa também, o blackberry que tinha mas por ser branca ficou muito feia e tive que descartar e agora uso sem. Vejo eventualmente outras pessoas se exibindo com as tais capas mas acho mais bonito sem.

    Quanto aos sapatos, gostava muito de comprar, principalmente salto bem alto. Até já foi objeto de muitas conversas de como vamos ficando velhas, no inicio da faculdade todo mundo de salto máximo, sair em alguma festa, tudo isso sem cansar. No entanto, HOJE em dia... só de pensar em um salto alto bate aquele pavor...

    Eu converso sobre consumo se for a pauta do momento, mas não fico com vontades assim e preferiria falar mais sobre as armadilhas do consumo e etc, mas isso poucas pessoas gostam de falar porque parece pobreza, mesquinharia, quando na verdade não é no sentido de privação mas sim de viver melhor com as coisas que gosta e não com as coisas que OS OUTROS gostam ou impõem.

    Não visitaste o templo budista que tem aqui no RS? Fica pertinho de POA, é bem legal! Mas até lá tem consumo, tem uma lojinha que sempre está cheia..kkk

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    1. Aqui em casa o iphone do Renato não funciona mais e ele está com um aparelho emprestado que serve somente para telefonar mesmo, está super ansioso para comprar no novo, mas não está encontrando, enquanto isso economiza... rs

      A Izabel conseguiu quebrar a tela do iphone dela, mas ainda está funcionando e está tentando que uma amiga traga para ela... vamos ver o que acontece...

      O meu está dando "pala" e chega a não ligar, desligar sozinho, enfim, enquanto ainda ligar ficará no uso, espero não ter que trocar esse ano... fique na torcida também.

      Minha irmã quase não sai de casa, por isso fiquei somente aproveitando a família enquanto estive em Porto Alegre, estava cheia de planos, mas a preguiça foi maior.

      Quanto ao salto, a belezura aqui resolveu usar alguns que sobraram e que nem são tão altos e lá se foi a coluna a incomodar... rs... voltei para os baixinhos...

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  3. Querida colega! Estou tentando sair deste circulo vicioso!! Este blog tem me ajudado mto!

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    1. É uma luta diária, um recondicionamento talvez até doloroso, mas chegamos lá com muita persistência. Sorte e força de vontade!!! E vamos juntas mudando...

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  4. Olha, interessante a sua colocação. Ontem fui numa festa e me senti exatamente assim. No grupo das mulheres (até hoje não entendo porque dividir) os únicos assuntos possíveis eram: roupas, maridos, dieta/gordura e compras/consumo.
    Já o chamado 'grupo dos homens' tinha uma diversidade imensa de assuntos. Preferi ficar por lá, mesmo correndo o risco de ser mal interpretada. Mas preferi ser mal interpretada como 'a mulher que vive no meio dos homens' e me divertir, do que como 'a antisocial' e ficar de cara emburrada.

    Bj

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    1. Não consigo entender essa divisão e ela é mais comum do que imaginamos e muito chata também. Acho que preciso treinar para ser uma pessoa mais sociável... rs..

      Beijos

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  5. Acho, definitivamente, que você possui profunda afinidade com os ensinamentos budistas. Em cada texto teu encontro pensamentos, atitudes e anseios que te aproximam do caminho dhármico, do caminho traçado pelo Iluminado. Pense nisto! Namastê! Antonio Carlos do Rio de Janeiro.

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    1. Antonio Carlos, tempos atrás li muito sobre budismo, hoje tenho apenas algumas lembranças dos ensinamentos, vou ver se retomo os estudos.
      Abraços

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