terça-feira, 16 de outubro de 2012

Destralhar é um processo...

O mais interessante nesse processo todo em que me envolvi é que ele não termina. Minimalizar é um processo. Consumir de forma consciente é um processo. Destralhar é um proesso. Manter o essencial é um processo.

Já pensei que chegaria em um ponto ideal. Já escrevi por aqui que havia "terminado" a organização do meu guarda roupa. Pensei que havia "terminado" outros projetos.

Hoje tenho conclusões diferentes. Não tenho mais a pretensão de "terminar" em termos de organização, porque criei a consciência de que aquilo que é importante hoje, em termos materiais, amanhã não fará mais o menor sentido.

Vou trabalhando diariamente, controlando alguns impulsos e liberando outros de forma gradual, ponderada e muito consciente.

Terminei por acostumar a analisar a importância de cada objeto, atitude, relacionamento. É importante, fica! Não é importante, vai! Era importante e não é mais, vai! Até hoje não encontrei nada que precisasse voltar e isso é bastante significativo.

Na correria do dia a dia, acaso não mantivermos a vigilância, podemos correr o risco de perder o objetivo, esquecer tudo aquilo que nos propusemos fazer. Então, temos que manter a atenção nessa nova forma de vida para não voltarmos aos antigos e arraigados hábitos.

É preciso manter o guarda roupa apenas com o essencial, a casa organizada com poucos itens expostos, retirar tudo que não utilizado em uma base regular, o e-mail somente com correspondências importantes.

Minimalizar para viver melhor! E a vida segue e a cada dia precisamos de menos porque vamos nos reprogramando, desconstruindo, mudando...

6 comentários:

  1. Ziula, a minha experiência também tem sido essa: até hoje, nada precisou voltar! Isso é bastante revelador, né?
    Beijos!

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    1. Lud, quanta coisa desnecessária! Quanto gasto sem sentido! Sorte estar mudando!!!

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  2. Oi Ziula, sumi por uns dias mas voltei! Você acabou de postar sobre algo que eu tenho pensado bastante, que é esse hábito novo de destralhar e pensar bem sobre o que consumimos para evitar levar tralha nova para dentro de casa.

    Eu resolvi aderir a um desafio/projeto de outras blogueiras e vou tentar destralhar 3 itens por dia, por tempo indeifinido. Devo falar sobre isso no blog do ano sem compras e postar fotos dos objetos destralhados (é uma forma de registrar esse processo para eu mesma).

    Eu percebo hoje que essa mudança não é algo que se realize e que tem início meio e fim... O processo de simplificação e de busca por uma vida com mais sentido nunca termina; a gente só sabe mesmo quando ele começa. Por um lado isso é decepcionante pois eu adoraria limpar e destralhar a casa e saber que nada mais se acumularia após aquele dia, mas por outro é interessante pois posso reformular até a minhanoção de simplificação e desenvolver novas formas de lidar com tudo isso conforme amadureço e as minhas necessidades mudam.

    Um grande beijo e obrigada pela inspiração!

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    1. Marina, fique feliz com sua "volta". Na realidade fico preocupada quando as pessoas somem, mas se foi por um bom motivo já fico tranquila...

      Fotos ajudam muito... e também permitem registrar o que saiu e fortalecer a intenção, pois quando olhamos as fotos percebemos o quanto era desnecessário...

      Beijos

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  3. O jeito é se acostumar que dai até flui naturalmente, ou quase naturalmente..rs.

    Mas dai a achar interessante tal processo por não terminar... ;). É como sujeira né, vai ter sempre, não adianta limpar espetacularmente que voltará a sujar..rs

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    1. Adriana, realmente não termina e no início achei que terminava, primeiro fiquei frustrada, depois irritada e hoje estou conformada :-)

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