Em algum blog por aí li sobre uma pessoa que foi adquirindo conhecimentos sobre minimalismo, embora inicialmente interessada em organização e os famosos organizadores vendidos até em lojinhas de R$ 1,99. Impressionou o relato sobre o caminho percorrido: estudo sobre organização - estudo sobre minimalismo - destralhe - organização do pouco que sobrou - resultado foi uma vida melhor.
Isso demonstra a importância do destralhe, situação que falamos por aqui seguidamente. Livrar-se de tudo que não seja usado diariamente, de tudo que não é absolutamente necessário, de tudo que apenas ocupa espaço físico. Nesse processo iniciamos também um destralhe dos pensamentos nocivos, um afastamento das pessoas perniciosas, um encontro com atividades diferentes. Enfim, começamos a percorrer um caminho que leva à melhor qualidade de vida.
Todo aquela energia gasta com "organização", limpeza, compras, pensamentos consumistas, passa a ser direcionada para atividades que realmente valem à pena: melhor convivência em família, atividades que podem ser realizadas junto com marido/filhos, contato maior com amigos, leitura, filmes, atividades ao ar livre e por aí vai uma lista infindável de coisas que terminam por passar despercebidas quando dedicamos muito tempo aos passeios ao shopping ou à manutenção doméstica daquele número infinito de coisas desnecessárias que adquirimos diariamente.
Caminhando é que se faz o caminho, como já dizia um poeta que não recordo o nome. Nesse caminhar percebemos a quantidade de lixo virtual recebemos diariamente em nossas caixas de e-mail, redes sociais e propagandas. O tempo que perdemos em frente à televisão ou totalmente embriagadas com joguinhos virtuais. Assim, torna-se natural ir eliminando mensagens de marketing, televisão e idas constantes ao shopping e lojas.
Essas férias serviram de alerta quanto ao fato de que precisamos sempre vigiar e mesmo evitar o contato com "templos de consumo" - e quem disse que templo tem somente o significado de sagrado. Shoppings são templos não necessariamente bons e que terminam por levar os desavisados a adquirir mais e mais itens desnecessários pela magia da exposição.
Vejo também nessa estrada algumas pessoas que aderiram ao minimalismo sentirem um certo afastamento de outras que discordam dessa idéia e inclusive entendem ser absurdo conter o consumo e viver com o mínimo. Já tive muitas críticas e, embora nenhuma delas tenha me afastado do que decidi, em certas ocasiões questionei muito essa nova forma de vida.
Então é preciso persistência, deixar de ouvir os outros, seguir o que é importante para você.
Qual a medida do minimalismo? Certamente não há. Cada qual tem seu próprio limite e suas próprias necessidades essenciais. O que fizer bem para você, que não deixe sentimento de culpa, que te faça sentir livre e feliz, esse é o limite, entretanto, é preciso começar a mudar para tirar lá do fundo, bem do fundo, o que é realmente essencial.
Nesse mundo de consumo estamos tão acostumados ao excesso que demora algum tempo para descobrir o essencial, o necessário e separar tudo aquilo que está à volta e já não condiz com o momento atual.
Tente!
Ahhhh...eu te entendo!!! É uma busca do que realmente é essencial...e isso vai até pessoas e sentimentos negativos/ supérfluos q precisamos conter...
ResponderExcluirUma vida mais leve, pensamentos mais leves...sim, vc está certa!!! Estou com vc!!!
Bjs
Sandra, penso que é um caminho difícil por ser desconhecido da maioria de nós, é preciso persistir!!! Bjs
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