quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sem dívidas...

Estava por aqui analisando as razões pelas quais estou passando por essa fase sem acumular dívidas e de certa forma tranquila, mesmo que somente no lado financeiro, pois o emocional está realmente abalado pela mudança, pelas exigências da mudança, pelo estresse da mudança, pelos problemas da mudança.

Apesar do fato de parecer que saio por aí feito uma maluca, tenho um orçamento, mesmo que não escrito. Os valores que posso gastar estão mentalmente estabelecidos. Certo que priorizei as crianças e o resto da casa, ainda estou sem roupeiro e as caixas são um incômodo para encontrar minhas coisas, mas por enquanto não está desesperador, não a ponto de fazer dívidas. Poderia ter priorizado minhas necessidades, talvez fosse o correto, entretanto não foi isso que aconteceu, não posso voltar atrás e se voltasse talvez fizesse da mesma forma que fiz.

Pois bem. Voltando ao assunto da ausência de dívidas, é importante você ter um planejamento escrito, esse é o ideal. O meu é "mental" e nesse ponto é bom lembrar que tenho já uma certa experiência ad
adquirida com  o "ano sem compras" e o segundo ano com compras conscientes, então de certa forma fica fácil.

Fico lembrando das minhas atitudes de antigamente e comparando com àquelas de hoje. Se a mudança para esse apartamento tivesse ocorrido antes do primeiro "ano sem compras" eu já teria saído por aí comprando mil e um organizadores, caixas e talvez até móveis. Agora já sei que não preciso desses mil organizadores, posse reaproveitar caixas de mercado, caixas de papelão que iriam para o lixo, caixas que estão vazias em Cornélio e transformar isso tudo em organizadores.

Daria um conselho para quem está planejando mudança:

- Faça uma reserva de valores para as coisas básicas
- Priorize o essencial e tenha uma lista do que pretende por ordem de necessidade
- Não use o cheque especial
- Monitore e anote todos os gastos, limitando-os ao seu orçamento
- Não tenha pressa em deixar a casa "pronta" em pouco tempo, até porque casa é um organismo vivo que vai mudando com o tempo
- Não parcele as compras, muitas lojas mesmo na internet tem um bom desconto para pagamento no "boleto" ou através de transferência bancária, é só pesquisar. Essa história de que o preço à vista é igual ao preço em dez/doze/quatorze parcelas não é verdadeira
- Utilize o cartão de crédito, se quiser acumular pontos para trocar por milhas ou outra vantagem, somente se puder pagar o total da fatura no vencimento. O parcelamento no cartão de crédito tem juros exorbitantes e pode se tornar impagável
- Mantenha suas despesas dentro do seu salário, o que termina por confirmar o conselho de não fazer dívidas. Não tem dinheiro sobrando, não faça, espere e junte os valores suficientes para atender suas necessidades ou até mesmo desejos.

E, assim, SEJA FELIZ!!!

2 comentários:

  1. Só tem que considerar que essa mudança foi uma escolha e os "poréns" dela devem ter sido menos relevantes que os benefícios que ela traria.

    Saber gerir o nosso dinheiro é a melhor coisa que podemos fazer para o nosso bem. Saber o que entra, o que sai. Tem gente que sabe fazer isso com maestria mas não precisamos chegar a tanto, não é necessário ser expert no assunto basta um pouco de boa vontade e o desejo de mudar.

    Há tempos tenho evitado o parcelado também. Nem sempre dá pra fugir, devo ter parcelado 2 ou 3 coisas nesse período que acompanho o teu e alguns outros blogs, mas em todas foram coisas que não tiveram outras parcelas somadas à elas, uma dessas foi o seguro que debitaram em umas vezes mas para este ano já até separei o dinheiro, desde abril está reservado para tal que é em julho. Assim é menos uma coisa para me preocupar. Outra coisa que ajudou a evitar o parcelado é ao invés de ler "vezes" leio "meses". E penso que a coisa tem que ser muito boa pra me fazer ficar um ano pagando.

    Só que além de evitar gastos exagerados, temos que dar algum jeito de mudar. Tenho uma colega de trabalho que reclama dia sim dia também do que recebe. Inscrevi ela em um concurso e vou fazer pagar amanhã. Estava morrendo de rir das cidades que escolhi pra ela. Certo que ela não vai querer fazer mas será minha carta na manga para parar de ouvir lamentações. Já dissemos para ela que na pior das hipóteses é um turismo, bem verdade que numa cidade nada a ver mas é. Que seja meio turismo. Mas não adianta nada disso se não tiver controle. Assim como não adianta nem ganhar na loteria se não tiver controle.

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    1. Não vejo a hora de tudo estar "pronto" na medida do possível, pois casa é um organismo vivo que está sempre em mutação... rs
      Quando eu tinha as tais parcelas começava a ficar irritada quando lançava nas planilhas... havia coisas que não acabavam mais, hoje tenho uma noção total dos gastos, pois cai tudo no mesmo mês.
      E existem pessoas que resistem à mudança, mesmo que para melhor!!!

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