domingo, 8 de setembro de 2013

E o método de quinze minutos?

Semana passada estressei! Já contei por aqui o tanto que estava puxado no trabalho em casa e não bastasse o Pedro recebeu autorização minha e do pai para trazer o Taylor.

Terminada a segunda noite, quando o menino dormiu no quarto do Pedro, descobri que não tinha um cachorro em casa e sim um bicho-cocô. O quarto amanheceu com dezenas de "cocôs" muito moles, não tinha como pisar no pequeno aposento. O pai do bichinho até tentou limpar, cumprindo com sua obrigação, mas a situação era tão calamitosa que não deu conta.

Não bastasse a sujeira somou-se a preocupação com a saúde do Taylor e como sou uma pessoa bastante "drástica" já pensei até em parvovirose, resquícios de quando perdemos os vira-latas. Tinha audiências o dia todo, Pedro foi para a escola e o pequenino lá ficou com a Dona Maria. Volto do trabalho e ligo para o pet shop conseguindo horário. Na hora marcada fomos para lá, injeção, comprimidos e o bicho-cocô conseguiu se transformar em um cachorro novamente.

A essas alturas já havia perdido a linha, o carretel e a caixa de costura todinha. Minha casa virou de pernas para o ar, não havia um único lugar organizado, louça suja, roupas para recolher e lavar, roupas atiradas por todos os quartos e que precisavam ser guardadas, camas desarrumadas, isso na sexta-feira e nem parecia que Dona Maria tinha passado por ali na quinta-feira.

Quase desespero, pessoa andando pela casa feito uma barata tonta e, para completar, tinha que levar as meninas, Tuka e Milla, para o banho, precisava ir na Yticom buscar a chave do apartamento, além de ter chegado o Garcia e seu filho, da Marcenaria Irmãos Garcia, para instalar os móveis da área de serviço. Não, nada é simples! E nada acontece em um ritmo que possamos relaxar.

Nesse caos todo consegui recordar do método de quinze minutos, não aplicado nessa semana complicada. Então lá fui eu utilizando o timer do celular: quinze minutos na cozinha, quinze minutos na roupa, quinze minutos no meu quarto, quinze minutos no quarto da Izabel e ao passar pelos cômodos no tempo pré-determinado levava o que pertencia aos outros.

Portanto, em uma hora terminei tudo que tinha para fazer, minha casa voltou a ficar habitável e eu até havia esquecido do tempo imenso que é um quarto de hora.

Recomendo muitíssimo para quem está estressado e não sabe o que fazer: timer programado para quinze minutos e uma casa organizada!!!

4 comentários:

  1. Puxa vida!!
    De novo vou te dedicar a música "Xixi nas estrelas", do Guilherme Arantes. Grave e leve no carro, quem sabe vc desabafe cantando.

    Na minha (leiga) opinião, cachorro precisa de espaço, de terra, de grama, de liberdade para correr.
    O confinamento num espaço tão pequeno, pode estar estressando o animal. Ele tem sua natureza e a adaptação pode ser bem diferente para ele.

    Já ouvi dizer, que quando o cachorro passa mal, ele próprio procura comer grama verde.
    A Pandora fazia isso.

    Nossa!!!Eu sairia correndo!!!Um apê tão novinho...!

    Só vc pode resolver esse problemão.

    Boa sorte!

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    1. As meninas adaptaram rapidinho no apartamento e hoje em dia esses bichinhos acostumam fácil, foi dito no pet que talvez fosse giárdia e com a medicação ele já está bem. Fica atirado no sofá junto com o Jimmy aqui em Cornélio. Também cogitou o rapaz do pet excesso de comida, lá ele comia duas vezes por dia e o Pedro estava dando comida cinco vezes por dia... rs...

      No final tudo dará certo.

      Beijos e obrigada pelos votos de boa sorte!

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  2. Não te acho "drástica", mas acaso minhas impressões não estejam corretas, o que vamos apenas supor, melhor tentar reler o que já falastes sobre o poder do pensamento e tal, referentes ao filme segredo. Mas repito, eu duvido.. rs

    Os 15 para cada peça, ok, funcionam! Sempre quando me perguntavam por exemplo se eu não cansava das viagens para minha cidade natal e poa sempre falei que não pois dividia as 8h em dois períodos de 4h. Sei lá, acostumei. Agora nada é tão longe kkk

    Quanto ao bebê, qual não faz coco? Temos que ensinar e principalmente não entupir de comida... eu já perdi muito peixinho quando tinha aquário pois aquele pote de ração despejava como 1/3 a cada vez que ia. Claro, era criança, não tinha google, e falando com a dona da veterinaria e minha mãe, ela nos contou que tinha que ser no máximo 5 fiapinhos do que vinha... pra cachorros sempre alimentar 2 x, 3 quando ninguém estava vendo... enfim, depois que adapta vai.

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    1. Menina, meus pensamentos precisam ser policiados 24 horas, tendo não pensar, mas acabo pensando coisas ruins... rs... quando me dou conta tento mudar, mas quando estou estressada não há o que faça mudar, exceto informação profissional em caso de doença.

      Sei como você não acha nada longe! Tem rodinhas nos pés!

      Já melhorou bastante o bichinho, só não pode deixar o pote de comida por perto porque é um verdadeiro monstro para comer... rs

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