sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quanto tempo você viveria no mesmo padrão se sua fonte de renda fosse cortada nesse exato momento?

Grande o título, não?

Então, no aeroporto vi um livro que na contracapa fazia pergunta semelhante a essa.

Já me encontro no terceiro ano de consumo consciente, fiz muita coisa e há muito que ainda quero fazer, entretanto, nunca tinha pensado na pergunta feita por aquele autor.

Analisando minha vida financeira hoje acredito que, sem me desfazer de nenhum dos meus bens móveis ou imóveis, eu manteria o mesmo padrão de vida que tenho por cerca de um mês se acaso perdesse meu emprego hoje.

É pouquíssimo tempo! Como não pensei no futuro! Ah, claro! Tenho estabilidade e essa hipótese é quase nula. Ok!

Não é bem assim e como já dizia alguém "o futuro a Deus pertence" e o choque dessa pergunta me faz pensar em um controle financeiro ainda maior no sentido da busca por viver de forma que se perder meu emprego possa me manter por pelo menos dois anos. É muito tempo? Penso que é um tempo razoável para que eu consiga uma recolocação no mercado de trabalho com frutos parecidos com aqueles que colho hoje,

E, como fazer para alcançar esse objetivo - poupança suficiente para manter o padrão durante dois anos em caso de desemprego - se os valores que ganho hoje somente alcançam minhas despesas que considero fixas? Certamente necessitarei de uma grande reflexão e me parece assim, à primeira vista e de sopetão, é a premência em baixar o padrão de vida atual até o ponto em que os valores necessários ao "futuro" efetivamente sobrem.

Alguém pensa que isso é possível? Como você faria? Quanto tempo manteria o mesmo padrão sem os recebimentos mensais? Quais as alternativas possíveis?.

4 comentários:

  1. Oi Ziula,
    Eu tenho dedicado muito tempo a leitura sobre educação financeira. E esta reserva de acordo com a maioria dos especialistas deve ser de 12 salários bruto. Eles chamam de colchão de segurança. Eu tenho um plano de previdência muito bom e uma poupança (que é imexível) onde eu estou fazendo o meu colchão de segurança. E tenho uma aplicação para emergências e viagens. Se eu perdesse o meu emprego hoje, eu conseguiria manter o mesmo padrão por seis meses apenas. Lembre-se que o meu colchão de segurança ainda está em construção. Leio o seu blog todos os dias e hoje criei coragem para fazer um comentário, pois este assunto me interessa muito. Não sou adepta do minimalismo mas, sim do consumo consciente. Te admiro muito e adoro o seu blog.
    Com carinho,
    Rúbia

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    1. Rúbia, já li alguma coisa sobre o tal colchão, mas considerando que sou meio lerda pretendo ter essa garantia por dois anos. Até estava pensando em investir novamente em imóveis, mas lendo sua mensagem e outros textos vejo que o essencial no momento seria realmente formar um lastro líquido para o futuro. Obrigada!

      Retribuo seu carinho!

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  2. Sempre tive medo de: Pobreza de espírito, bloqueio criativo e doença incurável.
    Sem essas três coisas, estarei sempre pronta para começar de novo.
    Nunca experimentei um padrão alto de vida. Nunca desejei algo que não estivesse ao meu alcance.
    Acho que, se a fonte fosse cortada, (Deus me livre!)sobreviveria muito bem por um longo período. Não pelas reservas que tenho, mas pelo que eu plantei durante a vida.

    Bj

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